No período de 7 a 11 de novembro, na Expo Center Norte, em São Paulo, terá início a 11ª edição do Salão do Artesanato, evento que representa a maior vitrine do artesanato brasileiro, também faz exposição do que há de melhor na produção artesanal brasileira e gastronomia típica com grande valor cultural.
Com o apoio do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), o evento conta com a participação de 25 estados, além do Distrito Federal (DF), o que garante uma variedade significativa de produtos. Em outras edições, a feira recebeu mais de 50 mil visitantes, cerca de 1500 artesãos e um volume de negócios superior à casa dos 5 milhões de reais.
Os artesãos que participam do evento são selecionados em todos os estados pela alta qualidade de suas peças e pelo valor cultural agregado às suas produções. São peças com grande identidade, geralmente confeccionadas com matérias primas de reaproveitamento, da natureza e feitas de forma totalmente manual.
O Acre tem presença confirmada durante os cinco dias de evento. Cerca de 22 artesãos representarão o estado no evento e levam na bagagem o desafio de superar o volume de vendas da última edição, na qual foram comercializados R$ 310 mil.
“Esse é um evento que mostra a diversidade cultural de cada região com suas especificidades. O Acre se consolidou como referência em volume de negociações durante os eventos nacionais. O produto acreano conquista cada vez mais a preferência de empresários. Com isso, acredito que vamos superar a meta da edição anterior”, destacou o coordenador do artesanato acreano, Wanderson Lopes.
Avanços no setor
Com apoio do governo do Estado, nos últimos três anos o setor do artesanato acreano, vinculado à Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN), movimentou aproximadamente R$ 19 milhões, contabilizados na participação dos artesãos acreanos em cinco feiras nacionais, além da Feira Mundial de Artesanato Indígena, realizada em Palmas (TO), em 2015.
No ano seguinte, quatro artesãs acreanas receberam o Prêmio Top100 do Sebrae. Com base no volume de negócios e no índice de visitação nos estandes acreanos, os indicadores de desempenho colocou o Acre em primeiro lugar entre as maiores potências do artesanato no Brasil. Desde então, o estado se mantém essa posição no ranking.
A XVIII Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), considerada a maior da America Latina, a Mãos de Minas e a 28ª Feira Nacional de Artesanato, somadas aos eventos locais, renderam em 2017 mais de R$ 4 milhões aos empreendedores artesanais do Acre.
As feiras locais obtiveram um crescimento contínuo nesses últimos quatro anos, com índice de mais de 48% de elevação nas vendas de 2015 a 2018. Os dados expressivos do segmento de lojas de venda direta ao consumidor denotam sua importância na economia do setor artesanal.
Em 2018, o estado realizou a rodada de negócios em Rio Branco e contou com a participação de lojistas de diversas regiões do país. O volume de vendas chegou a R$ 200 mil. No mês seguinte, o Acre superou os demais estados da federação e consolidou R$ 310 mil em negociações na vigésima edição da maior feira de artesanato da América Latina, contabilizando um total de R$ 19 milhões em quatro anos.