Mesa redonda debate conscientização da violência contra idosos

Em alusão ao Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, comemorado em 15 de junho, foi realizada na última quarta-feira, 13, a II Mesa Redonda abordando a temática. O evento é uma realização do governo do Estado por meio do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (CEDI/AC) em parceria com a Universidade Federal do Acre (Ufac).

O Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), através do Centro Dia e núcleos de atendimento social, desenvolve atividades culturais, físicas, oficinas, artesanatos, danças, dentre outras, com objetivo promover qualidade de vida.

II Mesa Redonda realizada pelo Ced/Ac na Ufac (foto: assessoria de comunicação da Ufac)

“Muitas ações são realizadas pelo estado, pela sociedade, mas ainda há pessoas que sofrem com a violência que nem sempre é física, mas de se sentir só mesmo estando no meio muitas pessoas. Queremos mudar essa realidade e também chamar a atenção para o problema que infelizmente alguns ainda enfrentam, que é a violência contra a pessoa idosa”, disse a diretora do Cedi/AC, Ednilza Antonina.

Para Marildes Coelho, uma das integrantes da Pastoral do Idoso no Tucumã, fazer parte das atividades é uma questão de amor à vida. “Tenho uma nova família, sinto-me mais jovem, feliz. Não sei o que seria de mim sem essas atividades, até mais saudável eu fiquei. É uma questão de saúde mesmo”, disse.

Direitos da pessoa idosa

A legislação define o idoso como indivíduo que possui uma idade igual ou superior a 60 anos e também garante a ele condições necessárias para continuar no pleno exercício de cidadania. A eles são assegurados todos os direitos, à vida, à dignidade, ao bem estar, à participação na sociedade, à educação gratuita, enfim a cidadania. O que de acordo com o presidente da Comissão da Pessoa Idosa na OAB/AC, Ismael da Cunha Neto, muitos ainda desconhecem sobre o assunto.

  Aos idoso são assegurados todos os direitos, à vida, à dignidade, ao bem estar (foto: assessoria de comunicação da Ufac)

“Existe uma legislação que favorece os direitos da pessoa idosa, embora alguns ainda desconheçam. Hoje 80% dos casos de violência contra essas pessoas acontecem dentro do seio da família e muitos não procuram denunciar os agressores talvez pela fragilidade, por medo da própria família. É preciso vencer essa dificuldade”, destacou Neto.

Além de agressões físicas, constitui-se violência contra a pessoa idosa o abandono, maus-tratos, negligência, falta de cuidado, abuso financeiro ou material, violência psicológica e abuso sexual. As denúncias podem ser feitas via Disque 100, pelo 190 ou na própria Delegacia Especializada em Crimes contra o Idoso em Rio Branco, localizada na Via Chico Mendes, nº 803, no Segundo Distrito.

 

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