Reconhecendo que a educação é um agente transformador da sociedade, o governo do Estado tem investido na estruturação, qualificação de professores e ampliação da rede de ensino. Como parte dessa política, nesta quarta-feira, 16, o governador Tião Viana inaugurou o Colégio Militar Dom Pedro II, gerido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC).
“Conseguimos instalar um colégio no bairro Calafate [Colégio Militar Tiradentes, gerido pela Polícia Militar] que está indo muito bem, que tem uma paixão dos alunos, pais, professores e militares e, agora, temos esse no [loteamento] Santo Afonso, com mais de 500 vagas para jovens que terão formação influenciada pelo extraordinário conteúdo pedagógico da rede estadual de ensino, sem sofrer alterações em nada e enriquecido pelo espírito da disciplina, pelo cuidado das ciências exatas, pela atividade física”, destaca Tião Viana.
O governo do Acre investiu mais de R$ 4,2 milhões na construção do Colégio Dom Pedro II.
Qualidade de ensino padronizada
A escolha do local para a instalação da unidade escolar, o loteamento Santo Afonso, foi definida estrategicamente, levando em consideração indicadores sociais e econômicos da comunidade do Belo Jardim.
As atividades no colégio se iniciaram neste mês, atendendo 560 alunos distribuídos em oito turmas do Ensino Fundamental II – que corresponde à etapa do 6° ao 9° ano –, em dois turnos.
O corpo docente dispõe de 25 professores e a administração pedagógica de 21 profissionais. A previsão da SEE é de que até 2021 a unidade também atenda o Ensino Médio.
“Esse é um sonho realizado. É mais uma escola pública do Estado que oferece ensino de qualidade. Mesmo sendo gerida por militares, esta unidade tem a mesma qualidade de ensino das demais da rede”, pontuou Evaldo Viana, secretário adjunto de Educação.
Inclusão e disciplina
Além de toda infraestrutura padrão, a unidade é a primeira escola militar do país a contar com sala de atendimento educacional especializado. No ato de inauguração, um professor de Língua Brasileira de Sinais (Libras) fazia tradução de toda a solenidade para alunos com deficiência auditiva.
Para o subcomandante do Corpo de Bombeiros do Estado, coronel Cleyton Almeida, atuar na equipe de gestão de uma instituição de ensino é uma oportunidade para a corporação compartilhar seu ensinamento e inserir nos alunos o amor à vida. “Sem a presença dos professores, dos nossos militares que tanto colaboram e fazem papel de inspetores de ensino e a coordenação de um time orquestrado, tenho certeza que a gente não alcançaria o sucesso”, disse o coronel Cleyton Almeida.
A estudante Rayssa Silva, do Colégio Dom Pedro II, classifica a oportunidade de fazer parte do corpo de alunos do Colégio Dom Pedro II como única. “Temos que valorizar e buscar os nossos objetivos, sem desistir, mantendo o respeito e agradecendo ao governo por ter nos dados essa chance. Tenho gostado da disciplina que temos aqui. É muito diferente dos outros colégios que já estudei”, contou a estudante.
Daniel Zen, deputado estadual, frisou que o trabalho em conjunto do governo permitiu que se chegasse à consolidação do sonho de ter no Acre escolas militares, já que essa era a única unidade da federação que não dispunha até 2017.
“O convênio que viabilizou a construção dessas escolas [militares] foi assinado entre 2011 e 2012. Lá se vão seis anos. A secretaria de Obras trabalhou na concepção de escolas com projeto arquitetônico que fosse aperfeiçoamento dos modelos que já era implantado, com quadra de esportes no modelo oficial”, destacou o parlamentar.