Prédio da Sema e unidades de gestão passam por reforma

Responsável pela gestão da política de valorização do ativo ambiental, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) está em processo de reforma e reestruturação de suas dependências físicas: sede, Unidades de Gestão Ambientais Integradas (Ugais) e Viveiro da Floresta.

Além da reforma do prédio da Sema, em Rio Branco, o investimento de R$ 3,7 milhões prevê a aquisição de equipamentos. A obra e a melhoria das condições de trabalho repercutem diretamente no resultados das políticas implementadas em todo o estado. O recurso é financiado dos bancos Interamericano do Desenvolvimento (BID) e Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).

Investimento de R$ 3,7 milhões também prevê aquisição de equipamentos para a sede (Foto: Alexandre Noronha/Secom)

Segundo o secretário Edegard de Deus, com a transferência da política florestal para a Sema, houve a necessidade de readequação do espaço físico. “A previsão é de que em junho próximo a obra da sede seja finalizada. Paralelamente, estamos reestruturando as Ugais, inauguradas há dez anos e que servem de apoio para os moradores das florestas”, destacou.

As obras das Ugais do Liberdade e Acuraua, localizadas no Complexo Estadual Florestas do Gregório – Vale do Juruá e Tarauacá –, e da Ugai do Antimary, situada na Floresta Estadual do Antimary – Sena Madeira e Buajri –, estão sendo executadas pelo Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas (Seop).

As Unidades de Gestão Ambientais Integradas são geridas pela Sema, servindo de apoio e suporte para moradores das florestas públicas, bem como para as equipes de governo que realizam trabalhos distintos nessas localidades.

A fonte de recurso para reformas dessas unidades é oriunda do BID. Juntas, as obras agregam um investimento de pouco mais de R$ 1,5 milhão. A Sema também está em processo de contratação de profissionais para dar suporte aos extrativistas, indígenas e produtores que utilizam a dependência das Ugais.

Viveiro da Floresta

Outro importante órgão que compõe o Sistema de Meio Ambiente e passa por readequação é o Viveiro da Floresta. A instituição cultiva inúmeras espécies de plantas e abastece todo o Estado.

No Viveiro, a obra está avaliada em R$ 139,2 mil e visa fortalecer a produção de mudas florestais e frutíferas destinadas a comunidades em Terras Indígenas, beneficiadas com os Planos de Desenvolvimentos Comunitários (PDCs) e Planos Gestão de Terras Indígenas (PGTIs).

Floresta do Afluente

Obra está prevista para ser inaugurada em junho (Foto: Maria Meirelles/Secom)

Com 47,9% de seu território composto por áreas protegidas, o Acre está em processo de criação definitiva de mais uma Unidade de Conservação: a Floresta Estadual do Afluente.

Localizada entre Manoel Urbano e Feijó, a UC possui pouco mais de 155 mil hectares de florestas, que poderão ser utilizados pelas famílias que vivem no entorno de maneira sustentável.

A exemplo das demais UCs existentes no decorrer da BR-364, a Floresta do Afluente também vai contar com uma sede física, prevista para ser inaugurada ainda no primeiro semestre deste ano.

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