Valorizando o diálogo com a comunidade, a Secretaria de Educação e Esporte do Acre (SEE), por meio da Coordenação de Ensino Rural, se reuniu com os moradores do Projeto de Assentamento (PA) Moreno Maia, zona rural de Rio Branco, para discutir o ano letivo de 2018.
Com o apoio da comunidade, principalmente de pais e alunos, o governo garante o funcionamento da escola Abrahim Isper Junior, localizada na comunidade Nossa Senhora de Fátima. A pré-matrícula já foi realizada e 14 alunos, do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental I estudarão numa sala multisseriada. Com isso, os pais não terão que se preocupar mais com o deslocamento dos filhos até a escola Floresta, outra unidade escolar dentro do Moreno Maia.
A equipe pedagógica da SEE destacou a importância de manter a escola em funcionamento e atendendo a demanda da comunidade. A escola conta com toda a infraestrutura necessária para receber os alunos e o governo irá garantir os equipamentos necessários à manutenção, bem como o fornecimento da merenda escolar.
“O funcionamento de todas as escolas rurais do nosso Estado é de fundamental importância e aqui na Abrahim Isper Júnior não é diferente. Nosso compromisso é com a comunidade”, afirmou o assessor da SEE, Antônio Trindade.
Uma conquista
Seu Francisco Carlos de Lima é presidente da Associação de Moradores e Produtores Nossa Senhora de Fátima, no PA Moreno Maia. Segundo ele, a presença da equipe pedagógica e o diálogo com a comunidade é uma conquista importante para manter a escola em funcionamento.
“Essa iniciativa do governo do Estado em manter a nossa escola funcionando, além de ser um pedido nosso, é também uma iniciativa importante do governo porque ela é uma escola antiga e batalhamos muito para conseguir essa estrutura que temos hoje aqui. Por isso, fico contente com essa sensibilidade do governo e da SEE “, afirmou.
Quem também não esconde a felicidade de ver a escola funcionando para que as crianças possam estudar é a dona Lucineide Alves de Souza. Tia de um aluno cuja pré-matricula já foi realizada, ela disse que alguns vem de longe e precisam aprender. “Essa escola funcionando é importante porque muitas delas já vem de longe”, disse.
Já a dona Luzia Maria de Souza, outra moradora da comunidade destacou que é muito perigoso para as crianças ir de barco para outra escola. “Eu moro perto da escola e não acho certo os alunos saírem daqui e pegarem um barco para descer o rio, é muito perigoso e que o governo continue assim, olhando pela gente”, destacou.