Vigilância em Saúde apresenta balanço das ações de combate à malária em Mâncio Lima

Profissionais da Sesacre se juntam às equipes de Mâncio Lima no combate à malária (Foto: Cedida)

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), por meio da Vigilância em Saúde e do Departamento de Atenção Primária, apresentou o relatório de assessoria emergencial para o combate à doença em Mâncio Lima.

Foram duas semanas de ações intensas de combate e controle à malária, com a readequação de serviço e planejamento, capacitações, mobilização, visitas domiciliares e outros trabalhos junto às equipes de saúde do município.

O objetivo do trabalho desenvolvido pelo estado com a parceria da prefeitura local, de acordo com o diretor de Vigilância em Saúde, Moisés Viana, é fortalecer as ações de combate à malária com a integração das equipes. “A proposta de integração de vigilância com a atenção primária é justamente unir forças e atribuições de todos os profissionais que estão envolvidos com a assistência ao paciente”, destaca, referindo-se também ao trabalho desenvolvido pelos agentes comunitários e agentes de endemias, que passaram a ter novas atribuições.

A equipe técnica formada por 12 profissionais que atuam na promoção a saúde, controle de endemias, vigilância em saúde e epidemiológica, além da atenção primária da Sesacre, fez o acompanhamento das atividades executadas pelos agentes de controle de endemias (ACE) no controle vetorial e também realizou visitas às unidades básicas de saúde do município, a fim de acompanhar as devidas adequações das atividades que necessitem ser realizadas pelas equipes de atenção básica.

“Percebemos que faltava um pouco de reorganização na execução dos trabalhos. Então, o plano observou como essas ações eram feitas e propôs novas adequações. Em relação ao resultado em números, não podemos observar de imediato, pois isso é um projeto de médio e longo prazos”, diz Eliane Costa, gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica.

Durante a semana de capacitação com ACE, ACS e miscroscopistas, foram realizadas palestras sobre visita domiciliar, busca ativa, educação em saúde, promoção e prevenção à malária e coleta de lâminas com a participação dos profissionais da regional de saúde do Juruá.

O relatório final aponta algumas fragilidades, como, por exemplo, a maioria da população doente de malária não está tomando o remédio de forma correta e continuada, o que implica a não cura e recaídas da doença. O documento também traz as recomendações a serem implantadas pelas equipes de saúde de Mâncio Lima.

Vale ressaltar que a região do Juruá concentra mais de 98% dos casos de malária registrados no Acre.

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