“Estou amando a física agora”, diz aluna do EJA ao participar de exposição científica

Fabrícia e os demais colegas da escola Valério Caldas Magalhães (Foto: Thais Farias)

A afirmação partiu da aluna Fabrícia Octaviano, determinada em progredir nos estudos por meio do projeto Educação Jovens e Adultos (EJA), em Cruzeiro do Sul. Participando pela primeira vez da Mostra Acreana de Educação Ciência, Tecnologia e Inovação, a Viver Ciência, ela está empolgada para se engajar na física graças aos projetos desenvolvidos em sala de aula para a feira.

Além de incluir os alunos do ensino regular da rede pública do estado em atividades que permeiam o universo científico, a Mostra Viver Ciência também é a oportunidade que os estudantes do Projeto EJA encontram para aplicar seus conhecimentos em prática e ainda participar do maior evento científico da educação básica do Acre.

Fabrícia e os demais colegas da modalidade de ensino da escola Valério Caldas Magalhães, do município, integram nesta segunda edição da Mostra o espaço Exposição Científica. Lá, eles levam aos visitantes amostras que explicam o funcionamento das coisas simples do dia a dia, como uma escavadeira e um aponte hidráulica.

“É uma coisa que desperta o interesse da gente por se tratar do nosso cotidiano. Trabalhar com essas experiências nos ajudam a entender como tudo no mundo acontece e funciona. Estou amando a física agora, depois de entender como as coisas se completam”, diz a jovem.

Quem visitar a Viver Ciência Juruá pode observar que a física está presente em coisas simples do dia a dia (Foto: Thais Farias)

Entender como física interfere nas máquinas utilizadas pelo ser humano, por exemplo, é a ideia da professora Fernanda Magela, que ministra aula para 30 alunos do EJA em Cruzeiro do Sul. Conforme a professora, é importante unir e levar para a feira o conteúdo da sala de aula por meio de maquetes.

“São alunos do terceiro e quarto módulo do ensino médio que trazem amostras para que as pessoas entendam como funcionam os utensílios que utilizamos no nosso cotidiano. Eles, que já tem uma experiência maior de vida, ficam encantados com o que a ciência tem a ensinar para nós e como nós precisamos dela para tudo”, salienta.

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