[vc_row full_width=”stretch_row_content” full_height=”yes” content_placement=”middle” parallax=”content-moving” parallax_image=”306613″ parallax_speed_bg=”1″ css=”.vc_custom_1508656535725{margin-top: -250px !important;}”][vc_column][vc_custom_heading source=”post_title” font_container=”tag:h2|font_size:50px|text_align:center|color:%23ffffff” google_fonts=”font_family:Lobster%3Aregular|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_text_separator title=”Texto de Mágila Campos || Vídeo de Kennedy Santos || Diagramação de Adaildo Neto” color=”white” el_class=”white-text”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column css=”.vc_custom_1508692825063{margin-top: -200px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_column_text]Camila Cristina dos Santos pertence ao grupo de professores que escolheu a carreira por opção e não por falta dela. Uma jovem urbana que resolveu, entre tantas áreas, cursar Ciências Biológicas na Universidade Federal do Acre (Ufac) para ensinar ao próximo.
Só não imaginava que recém-formada teria sua primeira experiência logo na zona rural de Rio Branco, distante mais de 70 km de casa. O contrato que a tiraria do conforto era para lecionar no Programa Asas da Florestania, na Escola Alto Alegre II, ramal Jarinawa Km 72 da Transacreana.
“Fiz licenciatura porque eu queria ser professora e sabia que o ofício me levaria para qualquer lugar e tinha que estar preparada”, mesmo assim, Santos conta que foi uma surpresa descobrir para onde iria.
“Foi um susto quando soube que iria logo pra zona rural, mas quando deixei meu currículo na Secretaria de Educação [e Esporte], sabia que poderia ser lotada em qualquer lugar, por que essa é a missão do professor, ensinar aqueles que precisam”, conta.
Para cumprir com o chamado a jovem teve que deixar a casa e o esposo na cidade para se mudar temporariamente para o interior. “Como fica muito longe, não tem como ir e voltar, então me mudei temporariamente pra cá. Aqui tem um alojamento para os professores e moramos aqui mesmo durante o período letivo. Só reencontramos a família em alguns feriados e finais de semanas”, conta.[/vc_column_text][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=Xt3TM07YMI0″ align=”center” el_class=”video-container”][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”305997″][vc_column][vc_custom_heading text=”Asas da Florestania” font_container=”tag:h2|font_size:50px|text_align:center|color:%23ffffff” google_fonts=”font_family:Lobster%3Aregular|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text el_class=”white-text” css=”.vc_custom_1508655085092{border-top-width: 2px !important;border-right-width: 2px !important;border-bottom-width: 2px !important;border-left-width: 2px !important;padding-top: 20px !important;padding-right: 25px !important;padding-bottom: 20px !important;padding-left: 25px !important;background-color: rgba(10,10,10,0.49) !important;*background-color: rgb(10,10,10) !important;border-left-style: solid !important;border-right-style: solid !important;border-top-style: solid !important;border-bottom-style: solid !important;border-radius: 20px !important;}”]Ao aceitar o desafio, a docente integrou o grupo de 700 professores que por meio do Programa Asas da Florestania, leva o ensino às pessoas que vivem nos lugares mais longínquos da floresta amazônica. A modalidade de ensino foi criada em 2005 com a missão de atender comunidades ribeirinhas, indígenas e extrativistas, localizadas em zonas de difícil acesso do Acre.
“O bom desse programa é que propicia uma aproximação maior com o estudante, porque a turma é menor e por isso, dá pra acompanhar cada um na sua dificuldade. Acredito que isso ajuda muito no processo de ensino aprendizagem, porque antes de ensinar os conteúdos é necessário se aproximar dos estudantes”, ressalta a professora.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Resultados dos esforços” font_container=”tag:h2|font_size:50px|text_align:center|color:%230a0a0a” google_fonts=”font_family:Lobster%3Aregular|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]
Camila conta que é desafiador, tem dificuldades e também renúncias, para lecionar na zona rural, principalmente pela localização, mas sente que seus esforços são compensados quando os alunos adquirem saberes e podem enfim ter asas que só o conhecimento possibilita.
“Aqui, a relação professor e aluno ultrapassa os muros da escola. Criamos relações de amizades mesmo, para mim, eles são amigos, e vibro com cada conquista deles, por menor que seja”, diz.
Na Alto Alegre estão matriculados 133 alunos. As crianças e adolescentes integram o quadro de aproximadamente 42 mil alunos da zona rural da rede estadual de ensino no Acre.
“Aqui eu só tive mais certeza que eu seria professora, porque apesar de tudo continuo amando aquilo que escolhi e tendo certeza que é isto que quero continuar fazendo, porque vejo que meus esforços estão tendo resultados nas vidas desses meninos”, lembra.
Nilcelane Pereira tem 13 anos e está no 8º ano do ensino fundamental. A adolescente é uma das estudantes que admiram a determinação da professora. “Acho ela muito corajosa, porque saiu da cidade dela para vir dar aula pra gente, tem que ter muita coragem, né?”, conta.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row full_width=”stretch_row” full_height=”yes” parallax=”content-moving” parallax_image=”305993″][vc_column][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column css=”.vc_custom_1508656185232{margin-top: -200px !important;background-color: #ffffff !important;}”][vc_custom_heading text=”Escola recebendo melhorias” font_container=”tag:h2|font_size:50px|text_align:center|color:%230a0a0a” google_fonts=”font_family:Lobster%3Aregular|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]Ao todo, o Acre possui 2.156 escolas públicas rurais. A Alto Alegre II é uma das 50 que estão em reforma ou ganharão uma nova sede ainda este ano.
Por esse motivo, a turma da professora Camila Cristina estuda em um espaço improvisado no corredor da escola.
“É uma situação provisória, e todos sabem que a reforma irá beneficiar. Nunca vi reclamação por parte de ninguém, pelo contrário, eles estão felizes porque sabem que a escola vai melhorar ainda mais”, finaliza a professora.
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