Governo fomenta modernização da cadeia produtiva da mandioca

Com o maior rendimento agrícola do país por hectare de produção de mandioca, segundo estudo da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), o Acre se prepara agora para dar um grande passo na modernização dessa cadeia produtiva.

Governador determinou investimento de mais R$ 4 milhões na cadeia produtiva da mandioca (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Em reunião nesta sexta-feira, 18, na Casa Civil, o governador Tião Viana definiu a destinação de um recurso de R$ 4 milhões para ampliação do plantio e construção de agroindústrias. “Temos um modelo de agroindústria que dá certo, é a instalada pelo governo em Xapuri. Vamos agora ampliar essa modernização para todo o estado”, afirmou o governador.

As ações serão feitas em parceria pelas secretarias de Desenvolvimento da Indústria e Serviços Sustentáveis (Sedens), de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e de Agropecuária (Seap).

O modelo

O Acre se mostra com um grande potencial para a produção em grande escala de mandioca e seus subprodutos, como goma, farinha e tucupi. De acordo com a pesquisa da Apex, o estado produz o dobro da média brasileira de mandioca por hectare.

Isso é baseado em relatório do Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil a média produtiva da macaxeira é de 15,2 toneladas por hectare, enquanto no Acre o rendimento agrícola sobe para 29,3 toneladas por hectare.

Além disso, o governo já começou o processo de mudança das tradicionais casas de farinha. Em Xapuri, por meio da Seap, foi entregue todo o maquinário industrial utilizado no processo de produção – limpador da raiz, descascador, cevador elétrico, triturador, prensa, forno elétrico e o torrador.

Hoje, Raimundo Nobre, conhecido como “Gu” e beneficiário desse investimento, tem sua fábrica com capacidade para produzir até uma tonelada de farinha por dia. O modelo aplicado em Xapuri é que vai subsidiar os próximos passos do projeto de modernização da cadeia.

Esse trabalho segue a identidade produtiva do Estado, que é compreendida por Tião Viana desde quando era senador federal. Em 2009, ele destinou R$ 6,3 milhões para o fortalecimento da produção agrícola. Do total, R$ 1,3 milhão foi direcionado para a construção de casas de farinha no Acre.

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