Órgão montou barreira na Variante com finalidade educativa
Equipe de fiscais agropecuários do Instituto de Desenvolvimento Agroflorestal do Acre (Idaf) montou uma barreira para fiscalizar a entrada e saída de animais (bovinos, suínos e equinos) e de carne em Cruzeiro do Sul. A barreira foi montada na Variante, rodovia que dá acesso à BR-364 logo após a Ponte do Juruá, e tem conotação educativa, segundo Rosa Menezes, coordenadora de Trânsito Agropecuário do Idaf.
Ela conta que o objetivo é conscientizar os transportadores e criadores de que os animais têm que ser transportados com a Guia de Transporte Agropecuário (GTA). Para o transporte de equinos, os transportadores devem estar munidos dos exames de anemia dos animais. Isso para evitar apreensão de animais e autuação.
Segundo Rosa, é a primeira vez que essa barreira é montada em Cruzeiro do Sul e por isso ela começa sendo educativa, tendo vindo para o Juruá seis fiscais, dos 26 pertencentes ao quadro do órgão. Nos municípios do Alto e Baixo Acre, essa fiscalização é rotineira, mas não é educativa, e sim repressiva. Nas duas regionais já existe conscientização pela atuação do Idaf ao longo dos anos.
“Ainda acontecem alguns autos de infração e algumas penalidades, mas bem menos do que no início das fiscalizações”, comentou. Na região do Acre também existem postos fixos em locais como Posto da Tucandeira e do Pica-Pau. Ainda, segundo Rosa, com a ligação permanente entre os dois vales pela BR-364, que propiciou um fluxo constante de veículos, as fiscalizações no Vale do Juruá se tornarão rotineiras.
O gerente do Idaf em Cruzeiro do Sul, Marcos Pereira, lembra a importância do transporte de animais e de carne bovina e suína devidamente legalizado, pois também existe a fiscalização da Vigilância Sanitária.
Vacinação
A campanha de vacinação contra a febre aftosa, que vai até dia 30, está em ritmo normal. Segundo Pereira, há equipes vacinando em Marechal Thaumaturgo e Porto Walter. Em Mâncio Lima e Rodrigues Alves está sendo intensificado um trabalho junto aos pequenos criadores que têm dificuldade para vacinar. “Acredito que vamos alcançar a meta estabelecida pelo Ministério da Agricultura, que é vacinar mais de 90% do rebanho do Vale do Juruá”, prevê.