Governo federal libera R$ 784 mil para ajudar os haitianos

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, autorizou nesta sexta-feira, 19, o repasse de mais R$ 784 mil para ajudar o governo do Acre nas ações emergenciais de atendimento aos imigrantes haitianos, que chegaram em grande número no Acre nas últimas semanas.

A portaria do ministério repassando os recursos para a Defesa Civil do Acre está publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União. O dinheiro já atende ao requisito de situação de emergência decretado no dia 9 deste mês pelo governador Tião Viana nos municípios de Brasileia e Epitaciolândia, duas das principais entradas de imigrantes no Acre.

Segundo a portaria ministerial, os recursos se destinam à execução “de ações de socorro, assistência às vítimas e o restabelecimento de serviços essenciais”. Em matéria publicada nesta sexta-feira, a Agência Brasil assinala que o governo federal tem adotado ações coordenadas para tentar melhorar as condições dos imigrantes.

A agência da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) também informa sobre a força-tarefa do governo federal que se encontra em Brasileia para ajudar o governo acreano na regularização dos imigrantes, nas ações de saúde e na inserção deles no mercado de trabalho.

Falando nesta sexta-feira à Agência Brasil, o secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão, informou que o governo federal liberou mais R$ 360 mil na quinta-feira, 18. Esses recursos, segundo o secretário, fazem parte de parcelas atrasadas do Ministério de Desenvolvimento Social para o pagamento dos fornecedores de alimentos e reformas no abrigo.

Nilson Mourão também informou à Agência Brasil que a força-tarefa do governo federal já resolveu 70% da crise que resultou na decretação da situação de emergência. “O desafio agora é conseguir trazer mais empresários ao estado capazes de absorver a mão-de-obra dos imigrantes”, destacou Mourão.

A agência da EBC assinalou que o Ministério do Trabalho e Emprego tem ajudado o governo acreano na intermediação das negociações com empresários de diversos estados, sendo que a maior parte da mão-de-obra haitiana é absorvida pelo setor da construção civil.

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