Sema realiza oficina sobre os baixos índices de desmatamento no estado

Aproveitando os bons resultados alcançados com a redução dos índices de desmatamentos e queimadas no Acre nos últimos 10 anos, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) realizou nesta quinta-feira, 28, uma oficina para a construção dos indicadores de impactos – que servirão para monitorar e indicar quais as ações mais eficazes no controle do desmatamento e focos de calor no estado.

Sema, MMA, Ipam e órgãos ambientais durante oficina de construção dos indicadores de impactos (Foto: Assessoria Sema)

Sema, MMA, Ipam e órgãos ambientais durante oficina de construção dos indicadores de impactos (Foto: Assessoria Sema)

Os indicadores são instrumentos de gestão essenciais nas atividades de monitoramento e avaliação das instituições, pois permitem acompanhar o alcance de suas metas, identificar avanços, melhorias de qualidade, correção dos problemas e necessidade de mudanças.

O primeiro passo foi alcançado

O estado reduziu os números de desmatamentos e queimadas abaixo das metas estabelecidas nesses últimos dez anos. No ano de 2013, o Acre registrou uma redução de 35% no desmatamento em relação a 2012. Agora, visando manter a regularidade e combater ainda mais esses eventos, a Sema oferece aos técnicos das instituições ambientais do Estado, envolvidos no Plano de Prevenção e Controle de Desmatamento, uma oficina que avalia os resultados alcançados e abre a discussão para uma avaliação mais qualificada dessa redução dos eventos citados.

Para a diretora executiva da Sema, Magaly Medeiros, o Acre alcançou números satisfatórios na redução do desmatamentos e queimadas e essa oficina vai contribuir, ainda mais, para o estado continuar avançando nessas áreas e podendo chegar a resultados ainda melhores.

“Essa oficina só foi possível por que o Acre alcançou suas metas no combate ao desmatamento e queimadas. Isso conceitua o estado a manter as áreas de floresta protegidas além de qualificar ainda mais essa redução, com avaliação das estratégias utilizadas, a partir dos indicadores de impacto. Precisamos ter estratégias muito bem aprimoradas para garantirmos melhores números no próximo ano”, disse Magaly Medeiros.

A oficina foi resultado de uma parceria entre o Estado e Ministério do Meio Ambiente (MMA), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e Cooperação Alemã- GIZ.

Vale lembrar que o estado do Acre foi um dos pioneiros na elaboração do plano de controle de desmatamentos e combate às queimadas, finalizado em 2010. Com isso, o MMA vem constantemente ao estado para analisar os resultados alcançados. “Os baixos índices de desmatamento no Acre o gabaritam a receber apoio do MMA voltados para a continuidade e reforço de nossas políticas ambientais”, afirma a diretora executiva da Sema.

A diretora de políticas públicas do Ipam, Andréia Azevedo, diz que um dos objetivos da oficina é identificar as ações que vêm dando certo e intensificar os pontos que precisam ser melhorados. Andréia afirma que o Acre possui um avanço reconhecido na área de políticas ambientais.

“O estado do Acre é riquíssimo em ações governamentais de combate ao desmatamento – seja na área de fiscalização ambiental ou na área de fomento. Essa oficina está servindo para sabermos quais ações serão priorizadas. O controle do desmatamento passa por diversas áreas, inclusive pelo estímulo das propriedades produtivas, e isso também está incluído nesses estudos”, explica Andréia Azevedo.

Para a representante da GIZ no Acre, Magna Cunha, a construção de uma metodologia de monitoramento dos impactos é importante, pois serão destacadas as políticas adequadas para combater o desmatamento: “Os indicadores vão mostrar, por meio de dados concretos e forma de verificar esses dados, como que essas políticas realmente estão combatendo as derrubadas”.

De acordo com a analista ambiental do MMA, Monique Ferreira, a oficina serviu para  manter uma aproximação de diálogo e um alinhamento das políticas em nível estadual e nacional, mantendo a parceria com o Estado.

“É uma oportunidade boa vir ao estado e acompanhar essas políticas de controle de desmatamento que vêm dando certo. O Acre serve de exemplo para outros estados mais problemáticos na questão ambiental e essa visita por parte do MMA vai servir para entender essas políticas que podem ser empregadas em outras regiões do Brasil”, analisa Monique Ferreira.

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