Rio Branco recebe a 8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul: Poética e Cidadania sobre Película, de 9 a 14 de dezembro. As exibições têm a entrada gratuita e serão na Filmoteca da Biblioteca Pública. O evento é uma realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Cultura, com produção da Universidade Federal Fluminense (UFF) e parceria do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e da Fundação Elias Mansour (FEM).
Na abertura, será realizada no dia 9, às 18 horas, quando será exibida “Uma História de Amor e Fúria”, animação de Luiz Bolognesi que retrata o amor entre um herói imortal e Janaína, que são dublados por Selton Mello e Camila Pitanga. O longa ressalta fases da História do Brasil e tem ainda a participação de Rodrigo Santoro, na pele do chefe indígena. E também o curta “A Onda Traz, o Vento Leva”, de Gabriel Mascaro, com Márcio Campelo Santana, cujo enredo apresenta a história de Rodrigo, que é surdo e trabalha instalando som em carros, por isso o filme brinca com a jornada sensorial sobre um cotidiano marcado por ruídos, vibrações, incomunicabilidade, ambiguidade e dúvidas.
A mostra tem curtas, médias e longas-metragens em formato digital, que circulam pelas 27 capitais brasileiras e interior do país, com uma programação que se estende por seis dias e sessões às 13, 15, 17 e 19 horas. A mostra se desdobra em duas etapas – a Mostra Competitiva, que realiza uma retrospectiva em homenagem ao documentarista brasileiro de origem paraibana Vladimir Carvalho, e a Mostra de Realizadores Indígenas, com abordagens estéticas e políticas, com a intenção de valorizar as lutas pelos direitos humanos dos indígenas.
Toda a filmografia é exibida com closed caption (o sistema permite que legendas informem não apenas o que é dito, mas também todos os sons que fazem parte da cena) para pessoas com deficiência auditiva e haverá sessões com audiodescrição para pessoas com deficiência visual, em que o narrador descreve com o máximo de detalhes o que pode ser visto na cena e o que é indicado fora dela.
“Nossa proposta é utilizar a linguagem cinematográfica para estabelecer um diálogo direto com a população. A mostra tem o importante papel de disseminar e fortalecer a educação e a cultura em direitos humanos, especialmente de forma a alcançar os setores historicamente excluídos ou com menos acesso a bens culturais, com sessões às, 13, 15, 17 e 19 horas, tratando do enfrentamento a todas as formas de violações de direitos”, assinala a ministra de Estado-Chefe de Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes.
8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul
Local: Filmoteca Acreana
Data: 9 a 14 de dezembro
Entrada franca
Programação completa: www.sdh.gov.br/mostracinemaedireitoshumanos