Finalizando as atividades do terceiro e último dia no 9º Congresso Nacional de Ecoturismo e 5º Encontro Interdisciplinar de Ecoturismo em Unidades de Conservação nesta quinta-feira, 14, a plenária deu maioria de votos a cidade de São Luiz no Maranhão para sede na próxima edição do evento.
Na concorrência esteve outra cidade do nordeste, a Bahia, com a cidade de Porto Seguro, e a cidade de Jaguarão, no Rio Grande do Sul, região de fronteira com Uruguai. Cada uma teve tempo para mostrar a estrutura que disponibilizaria na recepção e o contexto turístico que dispõe.
A comissão organizadora agradeceu a acolhida do Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer (Setul) com destaque ao empenho da equipe que atuou na realização dos três dias de atividades.
“Vimos suas inciativas, conhecemos seus projetos. O estado não deixou nada a desejar, nos acolheu e nos mostrou que de fato sabe abraçar seu compromisso”, disse Zysman Neiman presidente da Sociedade Brasileira de Ecoturismo e coordenador científico do evento.
O secretário de Turismo e Lazer, Leonildo Rosas, agradeceu mais uma vez a vinda do congresso para o estado que significou oportunidade para que o turismo local possa se fortalecer, mostrando para as demais regiões do Brasil os projetos que o Estado já assume, mantendo o desenvolvimento para qualidade de vida da população com a consciência de preservação da área de floresta.
Paula Brumatti, professora do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), inscreveu trabalho no congresso em 2013, motivada pelo desejo de conhecer o Acre, e ressalta que veio consciente da distância e dos custos que envolvia essa escolha.
A mesma justificativa foi usada por Tiago Junior Lima Carvalho, estudante de mestrado da Universidade Federal do Tocantins, que estava empolgado em conhecer Rio Branco e Xapuri, localizadas em um Estado da Amazônia que é tão emblemático pela figura de Chico Mendes nas lutas em defesa da floresta.
A terra e o povo acreano representaram para Luiz Afonso Vaz de Figueiredo, professor do Centro Universitário Fundação Santo André (SP), uma experiência para os sentidos, além da oportunidade de fazer troca de produção científica. “Desde que cheguei foi uma sensação muito boa, um calor diferente, isso vem me provocando até poeticamente”, comenta, referindo-se ao texto que escreveu durante esses dias e leu ao se despedir.
Trabalhos científicos, experiências de gestão em áreas protegidas por legislação específica e a integração desses elementos ao desenvolvimento de atividades turísticas foram partilhados entre 12 e 14 deste mês, no auditório da Federação do Comércio (Fecomércio) em Rio Branco.