Segunda etapa anual de vacinação contra a febre aftosa inicia no Acre

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) deu início à segunda etapa anual da vacinação contra a febre aftosa no Estado, que é realizada durante todo mês de novembro. Todos os anos são realizadas duas etapas de vacinação. A primeira acontece no mês de maio e tem como objetivo vacinar animais com idade até 24 meses. A etapa realizada em novembro tem uma particularidade, pois deve vacinar todos os animais, independentemente da idade. Cerca de três milhões de cabeças de gado devem ser vacinadas em todo o Estado.

Na segunda etapa, todos os animais devem ser vacinados, independente da idade, até dia 30 (Foto: Diego Gurgel / Secom)

Na segunda etapa, todos os animais devem ser vacinados, independentemente da idade, até dia 30 (Foto: Diego Gurgel / Secom)

Segundo o diretor-presidente do Idaf, Jefferson Cogo, a cada campanha de vacinação realizada, os índices têm apresentado uma maior cobertura. “O controle da febre aftosa no Acre está excelente. Na última campanha alcançamos 98,7% de cobertura vacinal e pretendemos manter ou aumentar os dados”, afirmou. O índice apresentado na última campanha foi o maior apresentado pelo Estado nos últimos 10 anos.

Os criadores têm até o dia 30 deste mês para vacinar e até 15 de dezembro para fazer a notificação junto ao escritório do Idaf. “Além da importância de vacinar o rebanho, o registro também é fundamental, pois esse documento é que vai garantir que o rebanho está livre da aftosa e livre para ser movimentado e comercializado, atendendo as exigências do Ministério da Agricultura”, explica Cogo.

Quem não fizer o registro da vacinação até o dia 15 próximo, vai ter como consequência o cadastro cancelado, além do tráfego e comercialização do rebanho, proibidos. Penas também são aplicadas para quem não cumprir o prazo, que podem variar de advertências até multas. Apesar da melhoria apresentada em todo o Estado, a região do Vale do Juruá é considerada crítica. “O Idaf tem elaborado novas ações para aumentar a cobertura vacinal no local e conscientizar os produtores da importância da vacinação”, disse Cogo.

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