Oficina Práticas Leitoras e Narrativas Populares é realizada na Filmoteca Acreana

Na manhã desta quinta-feira, 24, na Filmoteca Acreana, o escritor Gregório Filho ministrou a oficina “Práticas Leitoras e Narrativas Populares”. A palestra faz parte da programação Encontro de Escritores e Leitores – edição comemorativa aos 75 anos da Academia Acreana de Letras.

Professor da Ufac e Gregório Filho compartilhando narrativas populares em oficina (Foto: Val Fernandes/FEM)

Professor da Ufac e Gregório Filho compartilhando narrativas populares em oficina (Foto: Val Fernandes/FEM)

O Encontro de Escritores e Leitores é uma ação do governo do Estado, por meio do Programa de Fomento e Incentivo à Cultura (PreCult), em parceria com a Fundação Elias Mansour (FEM). O encontro contou com a presença de jovens, educadores sociais e profissionais de diferentes áreas que produzem literatura, música, artes plásticas e audiovisuais no estado do Acre.

“Trouxe livros e histórias para contar. Interagir com o público me possibilitar conhecer sobre narrativas populares de outras regiões. O objetivo é a difusão e promoção da leitura, por meio dos livros e das linguagens artísticas que apoiam a formação de novos leitores e as práticas leitoras”, destaca o dono da cadeira número 17 da Academia Acreana de Letras, Gregório Filho.

O presidente da Academia Acreana de Letras (AAL), Clodomir Monteiro, fez uma reflexão sobre as correspondências poéticas que existem no cotidiano, além de explicar sobre como as crianças têm sua formação conduzida para a leitura e escritura de textos, mas que ainda é um processo que necessita ser aprimorado. “A programação foi importante para discutir com os membros da academia a preocupação com a formação de leitores e de gestores de leitura, refletindo assim o nosso papel de escritores”, completa Clodomir.

Marcelo Zuza apresenta o projeto audiovisual com histórias de Gregório Filho (Foto: Val Fernandes/FEM)

Marcelo Zuza apresenta o projeto audiovisual com histórias de Gregório Filho (Foto: Val Fernandes/FEM)

Um dos participantes foi o professor da Universidade Federal do Acre (Ufac), Hamilton Matos, que apresentou o projeto, ainda em desenvolvimento, “Nixi Pae, espírito da floresta”, realizado por um coletivo – que se unem a docentes e pesquisadores, além do movimento dos artistas Huni Kuin –, cujo objetivo é realizar uma tradução visual dos cantos tradicionais indígenas. “Essa poética da floresta é uma narrativa de grande riqueza cultural que traduzimos em outras mídias e, por isso, estamos compartilhando”. Explica o professor.

Ana Cristina, agente de leitura do bairro Conquista, também participou da oficina e afirma: “Aqui, tive acesso a outras perspectivas de leitura e interpretação que me ajudarão no trabalho que exerço na comunidade, principalmente como lidar com as histórias e colocar mais emoção”.

Durante a oficina, os produtores culturais Marcelo Zuza e Italo Rocha apresentaram um projeto, desenvolvido por eles, de adaptação audiovisual de cinco histórias da “Ler e Contar, Contar e Ler”, de Gregório Filho. “Fizemos uma animação baseada no livro e acho que o resultado ficou bem legal. O intuito é fazer com que o público se aproxime mais da leitura por meio da curiosidade, buscando por mais histórias”, esclarece Zuza.

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