Detran aponta queda no número de mortes no trânsito

Acidentes com veículos que trafegam a mais de 50 quilômetros por hora, tendem a levar as vítimas a óbito

Acidentes com veículos que trafegam a mais de 50 quilômetros por hora tendem a levar as vítimas à morte

O índice de vítimas que foram a óbito em decorrência de acidentes de trânsito caiu de 9,51% em 2008 para 3% nos nove primeiros meses de 2013. O Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran) atribui esse número positivo às ações executadas pelo governo do Estado em prol da segurança viária.

Excesso de velocidade é a maior causa de acidentes no mundo inteiro. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), acidentes em que o condutor do veículo trafega  acima de 50 quilômetros por hora possuem maior probabilidade de lesões fatais.

O setor de análise criminal da Polícia Militar em conjunto com o setor de estatísticas do Detran, realizaram recentemente estudos que mapeiam os acidentes de trânsito em todo o Acre, entre os anos de 2008 a 2013.

O levantamento aponta que em 2008 foram 106 pessoas que perderam a vida em acidentes de trânsito, em 2009 o número caiu para 85, subiu para 100 em 2010 e se elevou um pouco mais em 2011, contabilizando 128 mortos. Em 2012, o número desceu para 95, e nos nove primeiros meses de 2013 chegou a 60 vítimas.

Para a diretora-geral do órgão de trânsito, Sawana Carvalho, esses números são frutos do incansável trabalho realizado pela educação de trânsito e das ações de fiscalizações. “Nossa equipe de educadores estão presentes nas escolas diariamente – esta semana mesmo, estão em Sena Madureira, passando noções de autocuidado nas vias”, relata.

Sawana completa: “O trabalho realizado pelas operações de fiscalização também contribuem muito, já que estão coibindo o excesso de velocidade e a mistura de álcool e direção. É preciso que o cidadão enxergue as blitzes como um grande apoio à segurança pública do nosso Estado. Pelo trânsito passam drogas, armas, veículos roubados e até fugitivos da Justiça”, salienta.

Esses números levam em consideração o aumento da frota, que saltou de 111.407 em 2008 para 199.853 em 2013, por isso o índice de vítimas fatais é realizado a cada dez mil veículos. Além disso, esses números não incluem as vítimas de acidentes em rodovias federais.

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