O Curso Nacional de Promotor de Polícia Comunitária, com duração de 40 horas, contou com 224 alunos soldados da Polícia Militar. A solenidade de encerramento foi na manhã desta terça-feira, 22, no auditório da OAB, em Rio Branco, e contou com a presença de autoridades da Segurança Pública do Estado.
Desde o surgimento da Polícia Comunitária, em 1998, foram formados, aproximadamente, 800 policiais militares entre os cursos de multiplicador, promotor nacional de polícia comunitária e operador do sistema Coban – modalidade de policiamento orientado para o problema de proximidade com a comunidade.
A polícia comunitária tem como foco principal servir ao cidadão, estar presente em seu dia a dia e fazê-lo ouvir. “Esse curso faz com que o policial militar seja estimulado a interagir com a comunidade, e não apenas se apresente em atitude ostensiva”, afirma o tenente-coronel Ulisses, no ato representando os instrutores do curso. O coronel também ressalta a extrema importância desse curso, pois vão sendo afastados os arquétipos em que policial militar é visto como pessoa sem abertura para entender e escutar a comunidade.
A formação faz parte do programa Brasil Mais Seguro, do governo federal, em parceria com o Ministério da Justiça e a Secretaria Nacional de Segurança Pública. Para o coordenador estadual de Polícia Comunitária e Cidadania, major Almir, a ação contribui para uma integração de forças não só policiais, mas também de vertentes sociais.
“Aqui está o porquê de a Polícia Militar do Acre ser tão bem avaliada no contexto nacional”, disse o deputado estadual Jamyl Asfury. Ele elogiou a qualificação da segurança pública, que, segundo afirmou, faz toda a diferença no cotidiano dos policiais.
Para o secretário de Segurança, Ildor Reni Graebner, o curso está em consonância com a filosofia e o slogan do governo do Estado: “Servir de todo o coração”. “Por meio dessa qualificação, aprendemos a tratar bem o nosso próximo e a comunidade, que deve ser protegida e defendida. O objetivo é tratar todos com respeito e sem omissão, de acordo com os direitos humanos. Fazer cumprir a lei auxilia na elevação da corporação”, enfatiza o secretário.
