Caminhos da Revolução viram cenário para fotógrafos do IAI

 

O percurso “Caminhos da Revolução”, criado pela Secretaria de Turismo e Lazer (Setul) tem como proposta levar os visitantes a conhecerem o Acre experimentando lugares marcantes da história local.

Uma parte desse caminho passa pela região do Centro Histórico Quixadá, distante 20 quilômetros do centro de Rio Branco, às margens do Rio Acre, ainda mantém dimensões de seringal. Na mesma área foi construída a cidade cenográfica para a minissérie “Amazônia: De Galvez a Chico Mendes”.

O grupo do Instituto Acreano de Imagens (IAI) foi ao Quixadá no último domingo, 29, em uma saída fotográfica. De acordo com Marcos Vicentti, responsável pelo instituto, o projeto realiza visitas aos espaços históricos no entorno de Rio Branco.

Marcos Vicentti mobiliza saídas fotográficas a cada dois meses dias (Foto: Sergio Vale/Secom)

Marcos Vicentti mobiliza saídas fotográficas a cada dois meses dias (Foto: Sergio Vale/Secom)

“Fizemos a opção por essas visitas em Rio Branco usando os Caminhos da Revolução porque é uma forma de conhecer um pouco mais da nossa própria história e também contribuir para que a população, ao ver nossas fotos, também se sinta provocada a visitar esses lugares”, afirma o repóster fotográfico.

Mesmo com a vida profissional bastante agitada, Ana Paula Jancen, veterana da turma, esteve no Quixadá e vê essas ocasiões como oportunidade de fortalecer a identidade acreana.

“O povo do Acre sabe mais da própria história do que as pessoas de outros Estados, mas ainda é pouco. Ainda não se está atento para conhecer os lugares onde aconteceram essas histórias”, disse Jancen.

Estrutura do Quixadá

Veterana nas saídas, Ana Paula Jancen, reconhece importância dos Caminhos da Revolução dias (Foto: Sergio Vale/Secom)

Veterana nas saídas, Ana Paula Jancen reconhece importância dos Caminhos da Revolução dias (Foto: Sergio Vale/Secom)

Além da cidade cenográfica, o Centro Histórico Quixadá possui espaços que garantem permanência por um dia inteiro como as trilhas, a praia do Rio Acre, a quadra de areia, o redário, área recreativa para crianças, restaurante de comidas típicas. Tudo sob a responsabilidade da família de Adalcimar Fernandes, bisneto dos primeiros moradores da área.

Os detalhes do lugar preservam sua memória, como a igreja São Francisco construída em 1937, o museu que contém imagens do então seringal Quixadá, a casa dos primeiros proprietários com arquitetura da época.

Depois de tantos cliques, os visitantes do IAI aproveitaram um dos carros-chefes do restaurante: a galinha caipira.  Mas o cardápio ainda dispõe de peixe (frito, cozido ou em moqueca) e panelada.

Adalgiza Ferreira, mulher de Adalcimar, é quem comanda o restaurante. Ela diz que o fluxo de visitas é sempre grande. “Todas as semanas a gente tem turista para receber, seja de Rio Branco, seja gente de fora e até morador da vizinhança, que vem aproveitar as praias daqui”, explica.

As saídas são realizadas a cada dois meses. Na anterior, o grupo conheceu a Praia do Gavião, localizada no Seringal Benfica, onde fizeram a Trilha da Revolução, incluindo no roteiro a ida ao túmulo de Plácido de Castro.

Adalgiza comanda o restaurante que oferece comidas típicas dias (Foto: Sergio Vale/Secom)

Adalgiza comanda o restaurante, que oferece comidas típicas (Foto: Sergio Vale/Secom)

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