Na manhã desta terça-feira,1, o Instituto de Terras do Acre (Iteracre)conversou com o bispo de Rio Branco, Joaquim Pertiñez sobre regularização fundiária. A meta do Iteracre é de regularizar 50 instituições religiosas e a Diocese de Rio Branco firmou sua disponibilidade para a regulamentação de suas igrejas.
O governador Tião Viana está priorizando as instituições religiosas, de diferentes denominações, devido a sua relevância social. O diretor-presidente do Iteracre, Glenilson Figueiredo, explica que o trabalho está sendo com áreas que são denominadas como consolidadas, ou seja, historicamente ocupadas dentro do seringal Empreza, que é uma área de propriedade estatal.
“É importante para o Estado e também para a Igreja se regulamentar, porque a Diocese de Rio Branco é uma pessoa jurídica, então temos contabilidade, prestar contas e tem situações que precisamos de nossos documentos em ordem, como quando temos participar de projetos”, explica o bispo.
Muitas igrejas já estão regularizadas, como a Catedral de Rio Branco e as em áreas centrais. Mas as localizadas em periferia vão iniciar esse processo, enviando documentos para a instituição. Paróquias localizadas em municípios também iniciarão esse processo, porque o Iteracre está com atividades em alguns municípios como: Acrelândia, Brasileia e Sena Madureira.
Histórico
A ocupação urbana é um processo natural no desenvolvimento local. No início, a documentação utilizava como referências os marcos naturais e com o tempo muitos desses foram alterados, e também ruas mudaram de nome, números que eram duplicados foram adequados e o trabalho de regularização fundiária precisa acompanhar essa dinâmica.
“Nós temos o georreferenciamento e a topografia como instrumentos para termos uma regularização confiável”, comenta o diretor-presidente do Iteracre. E com orgulho, o bispo recuperou o livro de registro da igreja “História da Diocese de Rio Branco”, para apresentar o histórico desde 1878, grande parte registrado na caligrafia de Dom Júlio Matioli. Em suas páginas amareladas há história e também registro de propriedades da igreja, locais em que existiam seminários e prelazia e que o bispo apresentou ao diretor-presidente do Iteracre.
