No dia 21 de setembro de 1982, Francisco Vieira Nunes, o Bacurau, fundou o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Han
A hanseníase tem cura, mas seu maior problema é o preconceito. Elson ainda relatou que no passado, hansenianos eram perseguidos com cachorros e laçados, pois o contato era evitado. O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, um grande parceiro do Morhan, contou que, “mais que ninguém, o Bacurau sabia que a luta contra o preconceito é muito grande. As pessoas tinham medo da hanseníase. Não sabiam que tinha cura. Quem levantou sua inteligência para esse trabalho merece nossa admiração eterna”.
Segundo a secretária de Saúde, Suely Melo, nos anos 80 o Acre registrou 110 casos de hanseníase a cada 10 mil habitantes, em 2012 esse número passou para dois casos a cada 10 mil habitantes. “Essa é uma conquista muito grande. É um processo de construção. E estamos construindo todo dia uma vida melhor para essas pessoas”.
A primeira-dama ainda recebeu uma homenagem do Morhan para o governador Tião Viana, que tanto fez ainda como senador pelos hansenianos acreanos. Hoje o Morhan luta para inserir pessoas que não foram contempladas pela lei de pensão vitalícia, como os filhos de hansenianos que foram tirados a força de casa. O Movimento também realiza campanhas informativas, possui dois programas de rádio e auxilia os doentes em seus tratamentos de saúde.
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