Nesta segunda-feira, 20, o secretário de Segurança Emylson Farias proferiu uma palestra para um grupo de 240 estudantes da Escola Lourival Pinho, localizada no Segundo Distrito de Rio Branco, onde abordou temas como: banalização da violência urbana e os índices de criminalidade.
A intenção da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) é ampliar a integração com a sociedade civil organizada por considerar altamente eficiente no combate à criminalidade.
A aproximação com as escolas, por exemplo, pode evitar crimes e contravenções, trazendo mais segurança para os estudantes, professores, orientadores, diretores, funcionários e até mesmo para as pessoas que moram nas proximidades dos estabelecimentos de ensino.
O secretário destacou o esforço do governo para evitar a violação da ordem pública com a contratação de pessoas, mediante concursos para preenchimentos de vagas nas polícias Civil e Militar, investimentos na área de tecnologia, em viatura e em material de defesa pessoal, além da reforma de quarteis e presídios na capital e no interior do estado.
Farias interagiu com os estudantes e alertou que o caminhar da humanidade no âmbito da segurança em sua ótica está em uma encruzilhada. “Ou se fazem alterações sérias nas leis, ou se chegará ao estado da inviabilidade das forças policiais. Conhecer e estudar o sistema constitui o primeiro passo na luta contra a violência, mas não basta. É preciso o engajamento sincero e o comprometimento dos que acreditam na mudança”, disse.
O presidente do Instituto Socioeducativo (ISE) Rafael Almeida, que estudou no colégio, agradeceu ao diretor Neucharles Barros de Oliveira, que articulou a palestra e que serve de disciplina para os alunos do ensino médio, pela parceria com o Instituto na ressocialização de menores em conflito com a lei. “É preciso uma mudança de mentalidade e isso passa pela escola, é importante que as pessoas não aceitem passivamente a violência, e realmente lutem contra ela”, destacou.
Para Neucharles, é preciso que se restaurem valores éticos e morais, de preservação da dignidade humana. “Enfim, é preciso uma mudança de paradigmas, o que requer tempo e esforço”, ponderou.