Com o título da propriedade nas mãos, o morador passa a ter não apenas a segurança à posse e domínio da área que ocupa, mas também acesso ao crédito para melhoria na habitação, garantindo o direito constitucional à moradia digna e à cidadania.
O documento da terra, também insere os beneficiados nos Programas de Desenvolvimento Sustentável do governo do Estado. A meta maior é garantir as ferramentas e os meios necessários para as famílias produzirem alimentos, construir suas casas e saírem da situação de pobreza e conquistarem cada vez mais a sua independência econômica.
Sem falar que se o morador fosse regularizar a sua propriedade sozinho, ele teria que gastar em média R$ 5 mil. O processo de regularização realizado pelo Iteracre para fins sociais é totalmente gratuito. Cabendo ao morador apenas o pagamento da taxa para registro do título em cartório, que varia em média de R$ 75,00 a R$ 100,00.
Importância das parcerias
As parcerias firmadas com as prefeituras tem garantido o avanço do Programa Estadual de Regularização Fundiária na capital no interior do Estado. O trabalho se estende pelas Câmaras Municipais, a quem compete aprovar as leis específicas para o prosseguimento dos trabalhos.
Figueiredo destaca ainda o trabalho que vem sendo realizado no âmbito da Assembleia Legislativa. ‘’Sem a aprovação da lei que criou o programa, nada disso seria realidade’’, observa, acrescentando que novos estudos estão sendo realizados, no sentido de aperfeiçoar ainda mais o trabalho.
Glenilson lembra que o Poder Judiciário, na pessoa do corregedor-geral de Justiça, desembargador Pedro Ranzi, também tem desempenhando importante papel no processo de regularização. ‘’Doutor Pedro Ranzi tem sido um grande parceiro e sempre nos orientou quando consultado’’, ressalta.
Outro grande parceiro, destacado pelo Iteracre é o Ministério Público do Acre, por meio das Promotorias de Habitação, Urbanismo, Registros Públicos e Conflitos Agrários.
Glenilson destaca ainda as parcerias mantidas, com as demais secretarias de governo, Incra, Terra Legal, Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Associações de Moradores, dentre outros, que não têm poupado esforços no sentido de fazer o processo de regularização fundiária avançar.