José Carlos Reis disse que a audiência pública é mais um passo para o fortalecimento da cadeia produtiva do café, já que a região de Brasileia, Epitaciolândia e Assis Brasil é propícia à atividade. “Queremos discutir com os produtores locais essa política de investimentos. Fazer deste um grande polo de produção e mudar a vida dessas pessoas é nosso objetivo”, disse.
Na oportunidade, o secretário anunciou a liberação de 700 mil reais em recursos do Programa de Saneamento Ambiental Integrado e Inclusão Socioeconômica do Acre (Proser), para a construção de um novo mudário com capacidade para 4 milhões de mudas.
Um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), encomendado pela SEPN, apontou que o solo do Acre é um dos mais férteis da Região Norte e muito favorável para o crescimento do café. Além disso, o estado tem um bom potencial de produção, com grandes áreas de terra para plantio e indústrias, que importam cerca de 70% dos grãos que consome, por falta de produção local.
O desafio do Acre é produzir café de forma diferente, com tecnologias que preservem a floresta. A agricultura vive um novo tempo, com diversos investimentos. Até 2014 o governo do Estado deve investir 13,5 milhões de reais na mecanização agrícola, contemplando o pequeno, médio e grande produtor.