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O bambu foi mais uma vez tema de discussão, nesta quarta, 22, durante encontro de representantes de instituições que têm, juntas, uma missão para os próximos anos, a começar por 2017: desenvolver a economia florestal sustentável no Acre.
A reunião extraordinária da Sala de Situação da Cadeia Produtiva do Bambu foi realizada na Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sect), e contou com a presença do diretor superintendente do Sebrae, Mâncio Lima Cordeiro, do diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), César Dotto, da vice-presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), Adelaide de Fátima Oliveira, e do assessor de gabinete do senador Jorge Viana, Gildo César Rocha.
De acordo com a gestora da Sect, Renata Silva e Souza, além de alinhamento, o encontro teve como um de seus principais objetivos a aprovação de alterações do Plano Estadual de Desenvolvimento do Bambu, que devem ser publicadas nos próximos dias.
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Aspectos que desafiam as instituições no que diz respeito às espécies de bambu foram abordados, como ciclo de vida, governança e comércio. Foi proposta, inclusive, a criação de um comitê técnico que possa gerenciar a cadeia desde o plantio e manejo até o mercado.
O Acre possui uma das maiores florestas nativas de bambu do mundo. Com potencial sustentável, a fibra é a aposta do século para as áreas de cosméticos, construção civil, arquitetura e artesanato, entre outras. “A ideia é identificar todas as instituições que possam se responsabilizar por cada expertise nas áreas afins do bambu, uma cadeia a ser pensada como um todo”, declarou Mâncio Cordeiro.
A sala de situação foi instituída pelo governador Tião Viana em 2015 para dar os encaminhamentos e garantir a viabilidade econômica para a utilização da matéria-prima. É presidida pela Sect e integrada pelas secretarias de Meio Ambiente (Sema), de Desenvolvimento da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) e Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac).