Governo inaugura em breve uma das maiores indústrias de castanha do Norte

 Secretário Edvaldo Magalhães e Manoel Monteiro, presidente da Cooperacre no espaço da fábrica (Foto: Assessoria Sedens)

Secretário Edvaldo Magalhães e Manoel Monteiro, presidente da Cooperacre no espaço da fábrica (Foto: Assessoria Sedens)

O governo do Estado por meio da secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), inaugura em dezembro uma das maiores indústrias de beneficiamento de castanha do Norte.

O empreendimento está sendo construído no Parque Industrial de Rio Branco, localizado na BR-364, Km 04 sentido Rio Branco – Porto Velho. Com quase oito mil metros quadrados de construção, possui sete galpões para realizar as diversas fazes de processamento e armazenamento da castanha.

O valor total da obra é de R$ 5,9 milhões e quase R$ 2 milhões para compra de equipamentos, que compreende caldeira para geração de vapor, quebrador de castanha, estufas para secagem, secadores de castanha “in natura”, classificador e autoclave.

Tudo isso fará da nova indústria não só uma das maiores, mas uma das mais modernas do Norte, com capacidade de processar 150 toneladas/mês, gerar 100 empregos diretos e incluir cerca de 3.500 famílias de extrativistas na coleta de castanha.

Depois de pronta o governo entregará para a Cooperacre (Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre). Com diversas indústrias para beneficiamento de castanha no Acre, a Cooperacre processa aproximadamente 2.000 toneladas por ano.

Para o secretário da Sedens, Edvaldo Magalhães, esta nova indústria, que deverá ser inaugurada em dezembro, será mais uma oportunidade de emprego para os acreanos.

Obras da fábrica seguem em ritmo acelerado (Foto: Assessoria Sedens)

Obras da fábrica seguem em ritmo acelerado (Foto: Assessoria Sedens)

“Hoje, a Cooperacre já emprega diretamente cerca de 250 funcionários e com a nova indústria mais 100 novos postos de trabalho vão surgir. Sem contar com os milhares de empregos que vão ser gerados dentro das florestas. Famílias inteiras que serão inseridas na coleta da castanha” destacou Magalhães.

Atualmente cerca de mil extrativistas trabalham diretamente na coleta da castanha e dependendo da safra recebem em média R$ 20 reais, na lata do produto. É o trabalho árduo desta classe, que garante o sucesso em contratos grandiosos que a Cooperacre mantém com multinacionais como a Nutrimental e a Nestlê.

No ano passado a receita bruta da Cooperacre chegou a R$ 25 milhões. A expectativa é que para 2014 essa cifra chegue a R$ 40 milhões.

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