O simulado de preparação para desastres, coordenado por integrantes da Defesa Nacional, será realizado no próximo sábado, 31, na Rua Floriano Peixoto, no trecho compreendido entre a Polícia Federal e a Rádio Difusora, incluindo a Avenida Brasil até a Rua Franco Ribeiro.
O objetivo principal é orientar a comunidade dessa área, favorável a constantes desbarrancamentos e erosões a cada período de enchente do rio, quanto às medidas a serem tomadas quando da percepção dos riscos de desastres no local, pois caso aconteça algum evento adverso, as pessoas estarão orientadas quanto aos procedimentos a serem seguidos.
Para a realização do simulado de preparação, uma equipe da Defesa Nacional se encontra em Rio Branco realizando uma oficina que ocorre de 26 a 30 de agosto, no Theatro Hélio Melo – Memorial dos Autonomistas, sob a coordenação do tenente-coronel George Santos.
“A capacitação está sendo ministrada dentro da grade de legislação em defesa civil, incluindo os aspectos da gestão de risco das administrações contra os desastres naturais e envolvendo ainda a captação de recursos para as ações de respostas de reconstrução, quando da ocorrência desses eventos”, explicou o George.
Além do simulado de preparação, haverá ainda uma ação institucional direcionada por órgãos municipais, estaduais e federais. O objetivo é motivar a participação da comunidade através de ações que envolvem atividades lúdicas para crianças, com pula-pula, filme e teatro. No local, a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) estará realizando atendimento médico e odontológico, além de testes para aferição de pressão e glicemia.
As secretarias de Assistência Social do Estado e Município – SEMCAS e SEDS – também estarão presentes realizando palestras de convívio, bem como o cadastro de benefícios sociais, cursos diversos e demais atividades de cidadania.
O coronel explica que a ação de simulação, além de inserir a percepção de risco na comunidade, irá integrar as ações dos órgãos de resposta.
“A grande vantagem que a comunidade irá extrair desse evento é a capacidade que ela terá de perceber que está inserida numa área de risco e quais medidas devem ser tomadas caso ocorra algum desastre. Devem saber ainda que o poder público também está preparado nesse sentido, caso seja necessária uma resposta emergencial. Assim, governo e comunidade estarão de fato preparados para enfrentar o evento”, disse.
