Governo e Banco da Amazônia discutem investimentos para o setor produtivo

Tião Viana e superintendente do Banco da Amazônia trataram sobre investimentos para o setor produtivo (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O governador Tião Viana recebeu na Casa Civil, nesta quarta-feira, 15, o superintendente Regional do Banco da Amazônia no Acre, André Luiz Vargas, para tratar de avanços e investimentos destinados ao setor produtivo acreano para 2017. Na previsão consta um orçamento de R$ 368 milhões conforme indica o protocolo de intenções da instituição, firmado no dia 30 de janeiro.

O documento assinado pelo presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Mello, visa três convênios de parceria técnica entre a instituição e os pequenos e médios produtores de peixes, aves e suínos que alimentam as principais agroindústrias do Acre: Peixes da Amazônia, Acre Aves e Dom Porquito.

“O objetivo é reafirmar a parceria com o governo. Do orçamento de R$ 368 milhões, temos R$ 322 milhões, via FNO [Fundo Constitucional de Financiamento do Norte], para investimentos na cadeia produtiva acreana. Assistimos desde o pequeno ao grande produtor. E no segmento do comércio, serviço e agroindústria, queremos fortalecer esse elo de trabalho na cadeia produtiva”, destacou o superintendente.

O Banco da Amazônia é uma das principais instituições de fomento ao crédito da Região Norte. No Acre, tem focado bastante no desenvolvimento das cadeias produtivas, aproveitando o empenho do governador Tião Viana em desenvolver o agronegócio no estado.

Com os convênios assinados, começa um processo de avaliação dos produtores, para saber como o banco pode intervir no aumento da produção.

Central de crédito

Vargas destacou, ainda, a relevância do projeto piloto do banco – as centrais de crédito – que visam uniformizar procedimentos de retaguarda tirando essa atribuição da agência e centralizando na central de crédito, garantindo todo o acompanhamento na parte da cobrança, administração e na própria análise de crédito.

“O fluxo fica mais qualificado e o tempo de resposta ao cliente reduzido. Ai a gente libera a agência para prestar mais serviços de atendimento, relacionamento e para os negócios”, explica.

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