(Foto: Sérgio Vale/Secom)
O governador Tião Viana se reuniu na manhã desta terça-feira, 14, com o reitor da Universidade Federal do Acre (Ufac), Minoru Kinpara, para articular a parceria da universidade acreana com a Universidade do Colorado (Estados Unidos) na habilitação de programas de mestrado e pós-doutorado (PhD) no estado nas áreas de direito e desenvolvimento sustentável.
A parceria técnico-científica entre as universidades faz parte dos desdobramentos da missão de Tião Viana na Califórnia em janeiro deste ano. A expectativa é de que já em 2018 a Ufac consiga inscrever cerca de 30 pessoas para os programas de pós-graduação em parceria com a universidade americana.
“Assinamos o protocolo hoje com a Ufac, e o reitor da Universidade do Colorado já assinou. E assim poderemos já no ano que vem instalar os primeiros mestrados e PhD feitos aqui no Acre com o governo do Estado financiando. Uma oportunidade para esses jovens alcançarem um novo padrão de conhecimento na Amazônia e no nosso país”, conta Tião Viana.
Só a Universidade do Colorado é vencedora de cinco prêmios Nobel. A instituição conta com o melhor laboratório de física do mundo e um dos melhores de engenharia dos Estados Unidos, além de um programa de pós-graduação ambiental focado na resolução de problemas práticos que pode se adaptar à realidade acreana na busca pelo desenvolvimento econômico e social aliado à preservação ambiental.
O reitor da Ufac ressalta que atualmente a universidade saltou de seis mestrados para 14, e de nenhum doutorado para quatro, totalizando 52 programas de pós-graduação.
Com a parceria com a Universidade do Colorado, a expectativa é dar um salto ainda maior, principalmente na área de intercâmbio científico.
“O governo do Estado já é um parceiro da Ufac de longa data, e agora essa nova ação é importante porque vai nos oportunizar a realização de pesquisas e formações voltadas para aquilo que são os desafios do estado. Temos aqui uma floresta maravilhosa, e precisamos que o Acre se desenvolva sem destruir este patrimônio. E isso só pode ser respondido pela ciência e a inovação”, conta Kinpara.
