Preparo de mudas de café gera empregos

A produção de mudas já gerou 40 empregos diretos (Foto: Edna Medeiros/ SEPN)

A produção de mudas já gerou 40 empregos diretos (Foto: Edna Medeiros/ SEPN)

Encontra-se na etapa final o preparo de mudas de café no Viveiro da Floresta, em Rio Branco. A Embrapa doou 120 kg de sementes para a Secretaria de Estado de Pequenos Negócios (SEPN), que está produzindo 400 mil mudas para o fomento da atividade no Acre.

Acima, materiais que formam o substrato para o desenvolvimento do café e abaixo, mudas já produzidas (Foto: Edna Medeiros/SEPN)
Acima, materiais que formam o substrato para o desenvolvimento do café e abaixo, mudas já produzidas (Foto: Edna Medeiros/SEPN)

Acima, materiais que formam o substrato para o desenvolvimento do café; abaixo, mudas já produzidas (Foto: Edna Medeiros/SEPN)

O café cedido é o “conilon”, que está melhorado geneticamente e tem conquistado grande interesse econômico. “As mudas de café serão distribuídas gratuitamente para agricultores, com a finalidade de desenvolver essa cadeia produtiva. Além disso, foram gerados 40 empregos na produção delas. Queremos continuar fomentando esse pequeno negócio, por isso a pretensão é fazer novas parcerias”, explica José Carlos Reis, titular da secretaria.

Damiana Rodrigues tem 36 anos e quatro filhos. “Eu estava desempregada e fiquei muito feliz em vir trabalhar aqui, onde é bem tranquilo. Fico satisfeita em mexer com plantas”, disse.

Já Raily Sousa tem 19 anos e não tinha experiência com emprego, embora trabalhasse no viveiro de casa: “Eu estou achando bom, porque agora estou sendo remunerado e ganhando mais experiência”, afirmou.

Cada saquinho é preparado com barro vegetal, areia, potássio, fósforo e fertilizante granulado, que é um composto de micronutrientes para receber a semente do café. O barro vegetal está sendo retirado da Cidade do Povo. Esse material forma o substrato, que é o meio ideal para o desenvolvimento saudável do café. A meta é iniciar a entrega de mudas para os agricultores no mês de outubro: “As mudas vão continuar no viveiro até a entrega, pois aqui é um local com condições ideais para o desenvolvimento. Quando atingirem dois palmos, as plantas serão entregues”, explica a engenheira agrônoma da SEPN, Ozanira Costa.

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