Governo anuncia R$ 4 milhões para apoio a Cruzeiro do Sul durante alagação

Tião Viana e o ministro Helder Barbalho garantiram esforços conjuntos pelas cidades acreanas vítimas de alagações (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Sofrendo atualmente a maior alagação já registrada nas últimas duas décadas, Cruzeiro do Sul teve seu decreto de emergência reconhecido pelo governo federal. O governador Tião Viana e o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, visitaram a cidade nesta sexta-feira, 3, e anunciaram um apoio de R$ 4 milhões em recursos federais para a cidade.

O montante será utilizado principalmente no apoio às vítimas da cheia que estão nos abrigos, além da aquisição de alimentos, colchões e kits de higiene para as famílias quando retornarem para suas casas.

Nesta sexta, o Rio Juruá apresentou uma pequena vazante de quatro centímetros, registrando 14,20 metros. Mais de 3.500 pessoas estão desabrigadas devido à cheia. Governo do Estado e prefeitura têm unido esforços no apoio à população afetada.

“A união de todos está presente aqui. Prefeitura, governo do Estado, governo federal, toda a bancada federal e toda a bancada estadual. O governo está cuidado da parte técnica, com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, a prefeitura, da parte operacional e o governo federal trazendo essa ajuda complementar de R$ 4 milhões”, disse o governador Tião Viana.

Todas as esferas unidas

O Rio Juruá chegou a registrar a marca histórica de 14,24 metros antes da vazante, desabrigando mais de 3.500 pessoas em Cruzeiro do Sul (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Gestores de todas as esferas do Executivo e Legislativo acreano estiveram presentes em Cruzeiro do Sul durante a visita do ministro Helder Barbalho, entre deputados e senadores.

Eles fizeram sobrevoos para visualizar os estragos da cheia do Rio Juruá e visitaram os abrigos, que já receberam mais de 100 famílias vítimas da alagação.

“Hoje reconhecemos a situação de emergência em Cruzeiro do Sul e já disponibilizamos um montante para buscar minimizar as dificuldades que esta população tem enfrentado, e passaremos a garantir a recuperação das áreas atingidas”, declarou o ministro.

O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, agradeceu os esforços conjuntos do governo estadual e federal junto à cidade e se prepara para enviar ao governo federal um plano de recuperação das áreas atingidas, para buscar mais recursos após a cheia.

“Eu também agradeço muito à coordenadoria da Defesa Civil estadual e ao governador Tião Viana, que tem trazido, junto com sua equipe, este auxílio para nós”, agradece o prefeito.

Outras cidades alagadas

O ministro da Integração e o governador Tião Viana ainda visitaram Tarauacá. A cidade sofreu uma grande alagação na última semana, mas seu rio apresentou uma vazante considerável desde a última quarta-feira, 1, com o fim da invasão das águas em todo o perímetro urbano.

Helder Barbalho informou que cidades como Tarauacá, Rodrigues Alves e Mâncio Lima, que também estão sofrendo com a cheia de seus rios, devem enviar decretos de emergência para o Ministério da Integração e a Defesa Civil Nacional em busca do apoio federal.

O que disseram

“Como coordenador da bancada federal,  pedimos uma audiência com o ministro Helder Barbalho em caráter de urgência. Ele nos atendeu de maneira extremamente solícita, e está conosco aqui hoje em Cruzeiro do Sul e Tarauacá.” – Alan Rick, deputado federal

“A bancada federal do Acre está unida em prol de toda esta população atingida pelas cheias dos rios. Também vamos intensificar o combate à malária e pedir a recuperação da cabeceira da ponte de Tarauacá ao governo federal.” – Moisés Diniz, deputado federal

“Isto é mais uma demonstração de uma força conjunta pelo Acre. A bancada federal esteve unida no pedido de apoio ao ministro, que foi reforçado pelo governador Tião Viana, e estamos todos aqui em ajuda a estas cidades.” – César Messias, deputado federal

“Estamos aqui verificando de perto a situação. Quando voltarmos a Brasília, ainda nos esforçaremos para descobrir o que o governo federal pode fazer a mais por estas cidades no pós-cheia, quando aparecem os danos à infraestrutura e as doenças.” – Raimundo Angelim, deputado federal.

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