Produtores rurais do Vale do Juruá estão recebendo incentivos do governo do Estado, por meio da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), para melhorar a renda com a produção rural. Entre os incentivos estão a mecanização, a distribuição de mudas frutíferas – incluindo as mudas de coco -, distribuição de calcário para melhoramento da qualidade do solo e abertura de tanques de piscicultura.
“Isso é uma oportunidade para nossos produtores melhorarem suas vidas. O governador Tião Viana quer criar uma classe média de produtores rurais”, destacou Lourival Marques, secretário de Produção.
O suporte do governo tem feito a diferença na vida de produtores como Manoel Gomes de França, o “Louro”. Ele contou ao governador que investe na produção consorciada de mandioca, melancia e coco.
“Estou agradecendo de coração o que ele tem feito por nós, agricultores. Há duas safras de melancia que tiro uma boa produção daqui e estou achando que as coisas agora estão funcionando bem. Também estou criando peixes e tenho muita vontade de criar peixe, porque ele dá renda para a gente viver melhor com a família”, afirmou “Louro”.
O agricultor revelou que, depois de incrementar o solo com calcário, sua produção de farinha de mandioca aumentou. “Antes eu colhia 50 sacas para cada quadra de roça, e agora, com o calcário e a ajuda que o governo está dando, são 80 sacas de colheita”, revelou o agricultor.
Tião Viana observou que o produtor é um exemplo da classe média que está surgindo no Estado. “Ele nos contou com muita alegria e orgulho que comprou, há poucos dias, uma caminhonete zero-quilômetro com o dinheiro que ganhou com seu trabalho da agricultura. Isso nos deixa felizes e mostra que há, sim, uma classe média rural se formando no Acre”, concluiu Tião.
Mecanização para expandir a produção
Além da área de produção de “Louro”, o governador visitou a propriedade rural de José Paulo Cavalcante, que está recebendo o calcário e a mecanização em um hectare de sua propriedade. “Aqui eu vou plantar a minha roça de macaxeira e milho. Se não fosse o apoio da Seapro, a gente não conseguiria aumentar a produção”, disse Cavalcante.
O agricultor Edson Correia Santiago confirma o que Cavalcante dissera e complementa: “Se a gente não tiver a máquina para fazer essa mecanização, não vai muito longe, porque, com o trabalho na enxada, na mão fica muito difícil”.
Edson Santiago conta que está investindo na criação de peixes, na plantação consorciada de macaxeira e outras culturas, e revelou ao governador que já consegue gerar 12 empregos diretos com sua área de cultivo.
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