Cooperativa de Rio Branco aposta em reaproveitamento de madeira

Raimundo fala de como pode ser útil o reaproveitamento (Foto: cedida)

Com o apoio do governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços Sustentáveis (Sedens) e da Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN), a Cooperativa de Produção de Moveleiros do Acre (Coopermoveis) segue com o compromisso de beneficiar famílias com geração de trabalho e renda.

O novo projeto da cooperativa, localizada no Polo Moveleiro de Rio Branco, aposta na reutilização de resíduos de madeira para confecção de peças artesanais. Assim, tudo tem sido reaproveitado para dar origem a mesas, jarros e outros objetos de decoração.

De acordo com o conselheiro fiscal da Coopermoveis Raimundo Mota, esse é um projeto que poderá ser lançado no mercado nacional. Para isso, os cooperados contam com o apoio do Sebrae para concluir um plano de negócios, que dará origem a uma produção em série para ser apresentada em um showroom, com previsão para ser realizado ainda no primeiro semestre deste ano.

O moveleiro afirma que os investimentos do governo foram fundamentais para a cooperativa (Foto: Angela Peres/Secom)

“Nós pretendemos concluir um estudo de identificação de alguns tipos de móveis mais aceitos no mercado nacional para expandirmos os negócios, inclusive, estamos em diálogo com o comércio. Com os investimentos da Secretaria de Pequenos Negócios, temos toda a estrutura para isso, até com máquina computadorizada que vai controlar a escala de produção”, frisa.

A Coopermoveis está há doze anos no mercado e movimenta anualmente cerca de R$ 700 mil na economia no Acre. Por envolver diretamente mais de 20 famílias, o governo investiu em galpões, maquinário de ponta e caminhões para acelerar o fluxo de trabalho.

A união de moveleiros que outrora trabalhavam sem estrutura mostra que o incentivo do governo tem contribuído com a formação de novas associações e cooperativas no estado.

“Viemos do fundo de quintais e tínhamos o sonho de trabalhar com mais dignidade. Sem o apoio do governo não teríamos conseguido chegar até aqui. Foi assim que nos fortalecemos”, conclui Mota.

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