Idaf vai intensificar combate à entrada ilegal de frutas no Acre

Comercialização de frutas de outro estado precisa de registro no MAPA, nota fiscal do consumidor e documentos fitossanitários (foto: Leônidas Badaró)

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) anunciou nesta terça-feira, 27, que vai intensificar a fiscalização para combater a entrada ilegal de frutas no estado.

Segundo denúncias que chegam ao instituto, a entrada ilegal das frutas é feita pela BR-364 e tem como origem o estado de Rondônia.

A preocupação do Idaf é que muitas vezes as polpas não são processadas e são transportadas sem nenhuma refrigeração, o que pode comprometer a qualidade do produto e, consequentemente, prejudicar a saúde de quem as consome.

Para que frutas ou polpas possam ser comercializadas em outro estado é preciso ter registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), e na passagem pelas barreiras sanitárias devem ser apresentados a nota fiscal do produtor e os documentos fitossanitários, além do acondicionamento adequado.

Reunião no Idaf definiu a intensificação da fiscalização para coibir a entrada ilegal de frutas e polpas no Acre (foto: Leônidas Badaró)

“O que está trazendo preocupação ao estado é o consumidor. Não podemos permitir que seja consumido um produto de origem duvidosa. Além de ser uma concorrência desleal aos nossos produtores”, afirma Fernando Melo, secretário adjunto de Agricultura e Pecuária (Seap), também presente à reunião.

Para combater a entrada ilegal de frutas e polpas, o Idaf vai, por meio de portaria, disciplinar de forma específica a entrada desses produtos no estado.

Outra ação será a intensificação das barreiras sanitárias do instituto, principalmente na BR-364, como explica Ronaldo Queiróz, diretor-presidente do Idaf.

“O estado incentiva os produtores acreanos a se capacitarem e invistirem em equipamentos para oferecer um produto de qualidade. Então não é justo que frutas e polpas entrem de forma ilegal. Vamos intensificar as barreiras para impedir essa prática em nossas fronteiras”, disse.

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