A segunda etapa da Nova Avenida Ceará está em fase de conclusão. Nas próximas semanas, a cidade de Rio Branco receberá uma via estruturante que antes de tudo referenda o processo de humanização urbana da capital. Um dos equipamentos que ressaltam esse caráter é a acessibilidade da pessoa deficiente: há rampas de acesso em todas as casas e comércios, e uma praça faz a conexão das ciclovias -onde termina a da Ceará começa a do Parque da Maternidade. Na praça há um quiosque para lanche e um espaço para a prática da capoeira que será cuidado pela Federação de Capoeira do Acre.
Pelo menos 100 fachadas de residências e lojas passaram por algum tipo de intervenção dos engenheiros e arquitetos do Governo do Estado. Os problemas iam sendo vencidos com criatividade. O mais importante era dar solução rápida e eficiente na corrida para se manter dentro do cronograma da obra.
Uma das casas, onde mora o professor Robson, o colorido do mosaico reveste de arte a via que é um dos símbolos da Rio Branco dos novos tempos. Num dos postos de gasolina, criou-se uma "ilha" que melhorou tanto o acesso de veículos quanto de pedestres, inclusive para os cadeirantes.
O resultado é de fato uma obra de arte. Na praça anexa ao Parque da Maternidade, o painel de Bab Franca acentua a beleza que se propõe somar à nova fachada dos imóveis, agora muito mais valorizados.
Para o arquiteto Flávio Soares, do Departamento de Estradas de Rodagem (Deracre), órgão responsável pela obra, são as pequenas atitudes que vêm promovendo a humanização, acessibilidade e o direcionamento do trânsito naquela via. "Com pouca a atitude a gente consegue grandes resultados", disse.
Estacionamentos foram melhorados e paradas de ônibus construídas. Assim, a segunda fase da Nova Avenida Ceará segue enchendo de emoção os olhos de moradores e visitantes.