Casos de Aids no Acre têm queda de 42,86%

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A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), por meio da Coordenação de Programas de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e Aids, informa que nos últimos três anos foi registrada uma queda no número de casos de Aids no Acre. No ano de 2015 foram registrados 70 pacientes com HIV. Em 2016, este número caiu para 40 casos já confirmados, representando uma redução de 42,86% de números de casos.

De 1987 a 2016 foram registrados, no Acre, 921 pacientes infectados pelo vírus do HIV. Os homens representam o maior número de pacientes infectados, totalizando 543 casos. Outras 378 pacientes são do sexo feminino.

Aids no Brasil

Em outubro de 1987 foi instituído pela Assembleia Mundial de Saúde, em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), que o dia 1º de dezembro seria dedicado a uma campanha de conscientização e combate à Aids. No Brasil, a data só passou a figurar no ano seguinte. Desde então, centenas de campanhas e ações passaram a veicular para instruir não só aos adolescentes e jovens a respeito dos perigos de se contrair a doença, mas às pessoas de todas as idades.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está perto de registrar o número de 600 mil contaminados pelo vírus HIV. No Boletim Epidemiológico HIV/Aids de 2015, a taxa nacional de detecção de Aids foi de 20,4/100.000 habitantes. O Acre ficou abaixo da média nacional, com taxa de 8,1/100.000 habitantes.

A Coordenação Estadual de saúde do Acre,  enviou aos municípios insumos com objetivo de apoiar e integrar as ações planejadas pelo Estado, para a semana de conscientização para o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Foram distribuídos 12.400 testes rápidos para HIV, Sífilis e Hepatites B e C.

Os interessados em realizar os testes rápidos devem se dirigir aos postos de saúde, no horário das 8 às 12 da manhã. As equipes estarão realizando também ações nas praças central de cada cidade, além da distribuição de material educativo e informativo.

COMO É A TRANSMISSÃO DO HIV

  • Sexo sem camisinha – Transmitida através de secreção vaginal, anal ou oral.
  • De mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação – também chamado de transmissão vertical.
  • Uso da mesma seringa ou agulha contaminada compartilhada por mais de uma pessoa.
  • Transfusão de sangue contaminado com o HIV.
  • Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.

Prevenção Combinada

  • Informação e ações entre pares
  • Sexo seguro – preservativos e gel
  • Uso de drogas seguro – insumos
  • Testagem e diagnóstico
  • Adesão ao tratamento antiretroviral
  • Exames no Pré-natal e profilaxia para prevenção da transmissão vertical

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