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O Acre se destaca no cenário nacional com as experiências bem sucedidas na área de Educação (Foto: Mardilson Gomes)
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A cada seis meses representantes do Bird (Banco Mundial) visitam o Acre com uma missão: ver de perto como os recursos do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Acre (ProAcre) foram investidos. Dessa vez, foram contempladas com a visita as Escolas Estaduais Rurais Nova Jerusalém II e União e Progresso, localizadas no Ramal Progresso e Vila Caquetá, respectivamente.
Para a especialista sênior em educação do Banco Mundial, Madalena Rodrigues dos Santos, o Acre se destaca no cenário nacional com as experiências bem sucedidas na área de Educação. “Visito muitas escolas do Brasil. No Acre encontro escolas construídas com base na cultura local, as tornando mais leves e bonitas. O que impressiona é a maneira como as escolas e seu entorno são preservados. Aqui encontramos alunos conscientes do seu papel e do valor da escola”.
Na primeira escola visitada, a Nova Jerusalém II, que atende as comunidades com o Ensino Fundamental, Asas da Florestania e com o programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), a recepção dos alunos impressionou Madalena, que trocou experiência com as turmas e finalizou a visita assistindo a apresentação de uma peça de teatro. A segunda escola visitada, União e Progresso, atende 596 alunos nas modalidades Fundamental, Médio e EJA, e também impressionou pela beleza e organização da mesma.
Madalena afirma que a Secretaria Estadual de Educação e Esporte do Acre tem feito um trabalho que aproxima a instituição das escolas e de seus gestores, resultando no aumento do número de matrículas, na elevação da escolaridade e nos bons resultados das avaliações de desempenho.
O planejamento estratégico e a visão de futuro das duas escolas chamou a atenção da educadora. Segundo ela, ao fazerem isso as escolas trabalham com objetivos e os persegue, valorizando acima de tudo o saber como elemento propulsor daqueles que estão na escola.
“É muito bom ver a comunidade se apropriar da escola, mesmo entendendo que é um bem público. Percebemos o sentido de pertencimento dos alunos, da comunidade e da gestão escolar. Valores como união, solidariedade são praticados, tão necessários para o exercício da cidadania”, ressalta Madalena.
