“Duas gotinhas salvam vidas, vacine seu filho contra a paralisia infantil” – esse é o slogan da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomelite (paralisia infantil) deste ano, que começa no próximo sábado, 8, e vai até dia 21 de junho. Ao todo, serão mais de 1.500 profissionais, distribuídos em 305 postos fixos e móveis e 183 transportes (motos, carros, barcos e outros) em todo o estado.
Poderão receber a primeira dose da vacina todas as crianças de 6 meses a 5 anos de idade, desde que não sejam portadoras de infecções agudas, ou estejam com febre acima de 38º; não tenham alergia conhecida a algum componente da vacina e não sejam imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou de outra forma adquirida ou com deficiência imunológica congênita. Crianças com histórico de paralisia flácida associada à vacina, após dose anterior, também não poderão ser vacinadas.
As crianças menores de seis meses já estão recebendo a dose injetável da vacina desde o segundo semestre de 2012. A versão injetável foi introduzida no calendário básico de vacinação e será utilizada em substituição à dose oral, quando a doença for totalmente erradicada.
A estratégia da campanha visa garantir a não reintrodução da doença no território brasileiro, como a manutenção de altas e homogêneas coberturas vacinais contra poliomielite, tanto nas ações de rotina, como nas campanhas de vacinação e adequada vigilância das paralisias flácidas agudas (PFA).
No Acre, a meta de vacinação para 2013 é de 76 mil crianças. Para alcançar esse número estão previstas diversas ações como vacinação casa a casa para a população rural, mobilização social feita em conjunto com programas de agentes comunitários de saúde e programa Saúde da Família e monitoramento rápido de cobertura vacinal (busca ativa dos faltosos).
O gerente da Divisão de Imunização e Rede de Frio, Ivan Galvão, destaca a importância das três doses da vacina para maior eficácia. “Com a administração das três doses recomendadas, tem-se uma diminuição de 90 a 95% no risco de contrair a doença. Por isso é importante que as mães fiquem atentas e levem seus filhos para tomar todas as doses. Essa é a primeira”, enfatiza.