Educação e MPAC garantem acesso a pessoas com deficiência

Secretário Marco Brandão assina termo de cooperação com o MPAC para oferecer treinamento a servidores do Parquet (Foto: Assessoria SEE)
Secretário Marco Brandão assina termo de cooperação com o MPAC para oferecer treinamento a servidores do Parquet (Foto: Assessoria SEE)

A Secretaria de Estado de Educação e Esporte do Acre (SEE) e o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) assinaram nesta sexta-feira, 4, termo de cooperação técnica para garantir o acesso de serviços e conteúdos virtuais do Ministério Público a pessoas com deficiência física.

Pelo acordo de cooperação, a SEE vai disponibilizar especialistas na língua brasileira de sinais para treinar funcionários do Parquet e oferecer tecnologias audiovisuais para que deficientes tenham acesso irrestrito a denúncias e a processos em andamento nas promotorias.

Basicamente, todo o know-how da Educação, usado em larga escala na modalidade da Educação Especial, será repassado aos técnicos do Ministério Público, o que vai permitir, nas palavras do próprio procurador-geral do MPAC, Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto, “um marco na história da Instituição”.

“As pessoas terão acesso às matérias do MP, sejam conteúdos virtuais, sejam processos em tramitação, além de muitas outras informações, por meio de recursos de excelência. E assim, garantimos a cidadania plena”, comemorou Lima Neto, ao lado do secretário de Estado de Educação e Esporte, Marco Brandão.

Participaram também da assinatura os promotores Celso Jerônimo de Souza, Carlos Roberto Maia e Rogério Voltolini, além da corregedora-geral, procuradora Kátia Rejane Rodrigues, e da coordenadora de Educação Especial, Úrsula Maia.

Acre é o terceiro no país em educação inclusiva

As excelentes práticas de inclusão ao deficiente pela Educação conferem ao Acre a terceira posição no ranking dos estados que mais valoriza as pessoas necessitadas de ensino especial.

Essa condição foi ressaltada pelo secretário Marco Brandão como sendo um marco dos esforços da pasta por uma sociedade mais igualitária, tema que também é prioritário para o Ministério Público do Estado do Acre.

“As pessoas acham que por vivermos na Amazônia não podemos ter um programa eficiente de inclusão. Infelizmente, a sociedade ainda valora muito mais as pessoas pelo que ela vê. Mas cidadania é algo invisível. Não pode ser mensurada como o prefeito que fica famoso por construir uma ponte, mas nunca por ter erguido uma escola”, pontua Brandão.

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