SEPMulheres e Ufac estabelecem parceria para fortalecer ações de gênero

A secretária de Estado de Políticas Pública para as Mulheres (SEPMulheres), Concita Maia se reuniu na manhã desta terça-feira, 21, com a vice-reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Margarida de Aquino Cunha para firmar parceria sobre as questões de gênero. Estiveram presentes ainda, a diretora de Direitos Humanos da SEPMulheres, Joelda Pais, a diretora de Inclusão Socioprodutiva, Roseane Lima e a Pró-Reitora de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas da UFAC, Filomena Oliveira da Cruz.

Representantes do governo e da Universidade Federal do Acre participam de reunião para debater questões de gênero (Foto: Assessoria SEPMulheres)

Representantes do governo e da Universidade Federal do Acre participam de reunião para debater questões de gênero (Foto: Assessoria SEPMulheres)

De acordo com a secretária as questões de gênero não podem e nem devem ficar só na Rede de Enfrentamento a Violência contra a Mulher. “É preciso inserir essa questão nos cursos que podem colaborar com a prevenção da violência. O curso de medicina, por exemplo, pode ajudar para que os acadêmicos tenham um conhecimento mais detalhado sobre a violência contra a mulher e não ficar apenas na questão clínica”, ponderou Concita Maia.

Para a vice-reitora esse é um projeto de fundamental importância não só para a Ufac, para os acadêmicos e para as mulheres vítimas, mas para toda a sociedade. “Grande parte dos acadêmicos que se tornam médicos sai com um olhar mais técnico. Se puxarmos para a questão de gênero eles terão uma visão e uma percepção mais apurada”, disse Margarida Cunha.

Durante a reunião a diretora de Inclusão Sócioprodutiva sugeriu que o mesmo projeto fosse realizado com acadêmicos dos cursos que realizam trabalho de campo na zona rural como agronomia, por exemplo. “Esses acadêmicos podem ser multiplicadores do enfrentamento a violência contra a mulher e também incentivadores da participação da mulher na economia da família”, explicou Roseane.

“Existem mulheres na zona rural que sofrem violência e nem notam. Mulheres que nem têm documentos por que os maridos não deixam”, acrescentou a diretora de Direitos Humanos da SEPMulheres, Joelda Pais.

A vice-reitora deixou claro que a instituição está de portas abertas para a SEPMulheres e concordou com a proposta da secretária Concita em levar o assunto aos coordenadores dos cursos. “É importante conversar com os coordenadores dos cursos para que eles se envolvam e apontem uma maneira para que o tema seja levado às salas de aula. Contem conosco, queremos chegar às comunidades”, considerou a Margarida.

“Uma reunião muito produtiva”. Assim considerou a secretária Concita Maia. “A violência não pode ficar apenas no atendimento às vítimas. Precisamos chegar antes que ela ocorra. Temos que construir um processo de prevenção e para isso vamos até a raiz do problema. Só assim conseguiremos uma nova sociedade de paz pela qual o governador Tião Viana nos estimula a lutar sempre”, finalizou Concita Maia.

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