Parceria com a prefeitura de Rio Branco garante Oficina de Jardinagem a socioeducandos

Encerra nesta sexta-feira, 17, a Oficina de Jardinagem realizada no Centro Socioeducativo (CS) Santa Juliana. Durante três dias, os adolescentes de melhor comportamento da unidade participaram de um projeto que objetiva humanizar a entrada do local. Pelo menos sete tipos de flores foram plantados no espaço, as mesmas utilizadas nas rotatórias de Rio Branco.

Oficina é avaliada como terapêutica pela equipe socioeducativa (Foto: Assessoria ISE)

Oficina é avaliada como terapêutica pela equipe socioeducativa (Foto: Assessoria ISE)

O projeto faz parte de uma parceria entre o Instituto Socioeducativo do Acre (ISE), por meio do CS Santa Juliana, e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia).

O técnico agrícola da Semeia, Jonatas Nicássio Rodrigues, responsável pelas aulas de jardinagem ensina que para ter êxito neste trabalho é preciso dedicação. “Planta é como uma criança. É preciso dar água todo dia, tratá-la bem para prosperar. Requer muita delicadeza”.

Um dos adolescentes, que não pode ter a identidade revelada por estar cumprindo medidas socioeducativas, garante que já  tinha certa afinidade com esse tipo de trabalho. “Eu sempre apreciei esse contato com a natureza. Apesar de ser uma coisa que eu acho muito feminina, me identifico com a atividade. E eu sei que não são todos os socioeducandos que tem a oportunidades de vir aqui fora. Então acabei descobrindo que mexer com a terra e com as flores me deixa um pouco romântico”.

Três socioeducandos participaram da oficina ofertada pela Semeia (Foto: Assessoria ISE)

Três socioeducandos participaram da oficina ofertada pela Semeia (Foto: Assessoria ISE)

O presidente do ISE, Henrique Corinto, afirma apostar em trabalhos mais próximos da realidade dos adolescentes, por causa do perfil socioeconômico de cada um. “Oficinas como esta garantem um retorno quase que imediato a esses jovens. Eles se capacitam, aprendem mais até sobre si mesmos. Um estágio que vai de cada um aproveitar ou não”.

De acordo com o diretor da unidade Rafael Almeida, responsável por levar a atividade para dentro do local, o exercício é avaliado também como uma terapia. “É bom tirar alguns deles de dentro das alas um pouco, do ócio, mesmo que seja para outro local dentro da unidade mesmo. Alguns reavaliam seus atos enquanto transformam a paisagem do Centro em algo mais bonito e agradável”, explica.

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