Governo investe na produção familiar em Porto Acre

O secretário de Produção, Lourival Marques Filho retornou nesta terça-feira ao Projeto de Assentamento Tocantins, para definir prioridade com os produtores (Foto: Assessoria Seaprof)

O secretário de Produção, Lourival Marques Filho retornou nesta terça-feira ao Projeto de Assentamento Tocantins, para definir prioridade com os produtores (Foto: Assessoria Seaprof)

O secretário de Produção, Lourival Marques Filho retornou nesta terça-feira,7, ao Projeto de Assentamento Tocantins, localizado no município de Porto Acre, para  definir como serão desenvolvidas, este ano, as ações dos vários programas de governo que buscam incentivar a produção agroflorestal, com o incremento de tecnologia que permite otimizar as áreas destinadas a agricultura e resgatar outras que estão em processo de degradação. No total 500 hectares serão mecanizados com destoca e gradagem.

Em Porto Acre o governo do Estado pretende investir na produção familiar este ano cerca de R$ 4,9 milhões. Os recursos, segundo o secretário, Lourival Marques, são do Fundo Amazônia, do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico e Sustentável do Acre (Proacre) e recursos próprios.

“Precisamos ouvir os produtores e adequar nossas ações de acordo com as suas necessidades, para que nossas ações possam produzir os resultados esperados”, afirmou Lourival Marques, responsável pela Seaprof. O sonho de ver formada uma classe média rural, valorizando o homem do campo e proporcionando maior qualidade de vida – com mais produtividade e menos esforço físico – tem sido construído com investimentos no setor agrícola.

Na região do Ramal Linha 6 as atividades de mecanização já começaram com destoca e gradagem das áreas para plantio. Segundo o produtor João da Silva Lima, da Colônia Nova Esperança, no ramal Linha 6,  nunca recebeu esse tipo de apoio. “Agora vou poder plantar milho e mandioca. Vamos produzir e ter uma renda”, conclui.

Já o produtor Raimundo Caetano de Brito, da Colônia Boa Vista, recebeu as 10 horas de destoca e gradagem e plantou 13 mil pés de mandioca que pretende consorciar com plantio de banana. “Olhe por aqui nós sempre trabalhamos tentando plantar de tudo um pouco, mas é muito difícil fazer isso só com a enxada”, explicou.

Na Escola São Raimundo Nonato, localizada no Ramal Boa Fé, quilômetro 10, o secretário de produção era aguardado por cerca de 80 produtores. A reunião definiu as regras para realização do trabalho de mecanização. “Temos aqui 25 quilômetros de ramal e mais de 80 famílias precisando desse apoio. Queremos produzir”, disse Ademar Costa, presidente da Associação de Produtores Rurais Sem Fronteira.

João da Silva Lima, da Colônia Nova Esperança, no ramal Linha 6, nunca recebeu esse tipo de apoio e destaca importância da ação (Foto: Assessoria Seaprof)

João da Silva Lima, da Colônia Nova Esperança, no ramal Linha 6, nunca recebeu esse tipo de apoio e destaca importância da ação (Foto: Assessoria Seaprof)

Marques garantiu que a patrulha mecanizada destinada a atividade de destoca e gradagem só sai daquela região depois que atender todos os produtores interessados. “Esse é um trabalho que começa agora em maio e vai continuar até outubro ou novembro dependendo das condições do clima”, garantiu.

Proacre prevê investimento de mais de R$ 100 mil

Na sede da Associação de Produtores Rurais do Tocantins a reunião foi com os beneficiados pelo Proacre com investimentos de R$ 100 mil para a compra de microtrator, trilhadeira, roçadeiras, empacotadeiras e sementes. “São equipamentos e insumos destinados a esta comunidade”, explica o secretário.

O ProAcre atua em várias frentes,  principalmente em saúde, educação e produção. As atividades do projeto estão organizadas de acordo com o tipo de ação: provisão de serviços básicos, segurança alimentar e ampliação e modernização dos serviços para o desenvolvimento socioeconômico sustentável e fortalecimento institucional.

O programa pretende melhorar a qualidade de vida e a sustentabilidade ecológica e econômica das comunidades dando prioridade àquelas localizadas em zonas com maior urgência de atenção quanto ao acesso a serviços básicos e ordenamento ou adequação para o desenvolvimento sustentável, especialmente dentro de Unidades de Conservação, Terras Indígenas e projetos de assentamento (tradicionais ou diferenciados).

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter