A 29ª Campanha de Vacinação contra Febre Aftosa foi lançada na manhã desta segunda-feira, 6, em Rio Branco. A estimativa do Instituto de Defesa Agropecuária e Animal (Idaf) é de que 1,6 milhão de animais sejam vacinados no Acre nesta primeira etapa de 2013. O estado não registra um caso da doença há mais de dez anos e mantém atenção redobrada com o rebanho para manter a declaração de Zona Livre de Aftosa.
Segundo Jeferson Cogo, diretor do Idaf, o rebanho acreano é de 2,6 milhões de cabeças e a carne do Acre é vendida para estados como o Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro. “Nesta etapa apenas os animais de até 24 meses serão vacinados, com exceção das cidades que fazem fronteira com a Bolívia, que precisarão vacinar todos os animais por conta desta condição. A luta para manter o Acre como e zona livre de aftosa precisa ser constante. Se abaixarmos a guarda podemos ser nocauteados”, explicou.
O governador Tião Viana avaliou que o Acre tem o melhor rebanho do país e que os pecuaristas não deixam de investir em tecnologia e genética para garantir a boa qualidade dos animais. “Além disso, há um respeito ético pelas leis ambientais e isso demonstra o quanto os produtores são aliados do governo. Somos parceiros e precisamos nos unir para fortalecer ainda mais este trabalho”, comentou o governador, lembrando que o estado tem o melhor laboratório público de transferência de embriões do país.
Os deputados Jamyl Asfury e Moisés Diniz participaram do lançamento da campanha, ao lado de pecuaristas, lideranças do setor e do secretário de Estado de Produção, Lourival Marques, que falou sobre algumas políticas de produção em andamento no estado. O vice-governador, César Messias, lembrou da importância da continuidade das campanhas, que já ocorrem há 14 anos e meio. “Isso é fundamental para o sucesso dos resultados que temos obtido”, disse.
Luiz Saraiva, representante da Federação da Agricultura e coordenador do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (Fundepec), foi enfático ao dizer que o Acre tem o melhor rebanho bovino do país e a melhor legislação ambiental para regularização do passivo ambiental. “É um grande avanço”, comentou.
