Efeito antidepressivo da ayahuasca é superior ao placebo, diz cientista

(Foto: Gilberto Ávila/Ufac)
Ciência no Século XXI foi o tema da mesa (Foto: Gilberto Ávila/Ufac)

Na mesa Ciência no Século XXI, da II Conferência Mundial da Ayahuasca, na manhã desta terça, 18, o pesquisador da área de neuroimagem do Instituto do Cérebro, em Natal (RN), Draulio de Araújo, apresentou estudos sobre efeitos agudos, subagudos e antidepressivos da ayahuasca.

A pesquisa foi realizada entre pacientes com quadro de depressão severa e já submetidos a tratamentos convencionais, sem melhora.

O procedimento adotou amostras com administração de ayahuasca comparadas com outras em que ocorreu a ingestão de placebos (substâncias sem propriedade farmacológica, usadas para sugestionar o indivíduo analisado).

“O efeito antidepressivo da ayahuasca é superior ao placebo e perdura durante mais dias”, verificou Araújo.

O pesquisador afirma, também, que a bebida amazônica tem efeitos bastante elevados se comparados a antidepressivos comerciais.

Também apresentaram seus estudos na área o farmacólogo Rafael Guimarães e o psiquiatra Luís Fernando Tófoli, responsável por um grupo de investigação sobre a ayahuasca na Universidade de Campinas (Unicamp).

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