A educação é o farol do mundo. A frase, que sempre é repetida pelo governador Tião Viana, poderia ser resumida como um perfil dos governos da Frente Popular no Acre ao longo dos últimos 15 anos. Os investimentos na educação, para valorizar os profissionais da área, melhorar a qualidade de ensino e oferecer melhores condições aos alunos, surtiram seus efeitos. Hoje o Acre, que já foi o último colocado no ranking nacional da educação, apresenta a maior média do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da Região Norte, nos anos finais (6º ao 9º ano) do Ensino Fundamental, e investe R$ 800 milhões por ano no orçamento do setor.
A educação comemora vários avanços. Em 1998 o salário era de R$ 446,03 bruto, hoje o salário inicial é de R$ 2,010,95. “Demonstração clara da opção política dos governos da Frente Popular. Educação está na base do projeto e é uma prioridade. O orçamento anual da educação era cerca de R$ 60 milhões há 15 anos, hoje está em R$ 800 milhões e se continuar crescendo neste ritmo nos próximos quatro anos chegaremos a marca histórica de R$ 1 bilhão”, disse o secretário de Educação, Daniel Zen.
O Acre tem a meta de ser o primeiro estado a alcançar o status de ter 100% dos professores da rede pública com formação superior. O governo do estado já concluiu diferentes parcerias com a Universidade Federal do Acre (Ufac), em que foram oferecidos diversos cursos de nível superior em todos os municípios do Acre, inclusive nos isolados, colocando o estado na posição de único a oferecer curso superior em todas as cidades. Agora, novas parcerias foram fechadas, desta vez também no âmbito do Plano Nacional de Formação de Docentes (Parfor) e do programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), para oferecer cursos voltados principalmente para os professores das redes públicas municipais e estadual.
Acre superou as metas do MEC no Ideb
No Acre, as metas propostas pelo Ministério da Educação (MEC) foram superadas graças ao aumento dos índices de avaliação dos anos iniciais do ensino fundamental, passando de 4,3 (2009) para 4,5 (2011). O crescimento também foi registrado nos anos finais do mesmo ensino, passando de 4,1 (2009) para 4,2(2011).
Assim como no restante do país, uma pequena queda foi registrada nas notas do ensino médio, que passou de 3,5 (2009) para 3,3 (2011).
De acordo com dados do MEC, apesar das pequenas oscilações negativas, os alunos de ensino médio da rede pública conseguiram alcançar a meta projetada.
O Acre tem Ideb superior ao total de toda a Região Norte desde 2005. No ensino médio, o crescimento vem sendo registrado ao longo dos últimos seis anos – em 2005, foi de 3,4, passando para 3,6, em 2009.
O secretário de Educação avalia que “a qualidade da aprendizagem dos alunos depende de um conjunto de fatores relacionados entre si, como a qualidade da formação inicial dos professores e o acesso à cultura e ao conhecimento. Os resultados obtidos na rede estadual superam as projeções feitas pelo MEC. Nosso desafio é manter este legado conquistado até aqui e inovar para tornar o ensino cada vez mais atraente e de qualidade”.
A análise do histórico de crescimento do Ideb no Acre, nas redes pública e privada, quando comparada com a projeção estabelecida pelo MEC, revela outra boa notícia: o Acre sempre cresceu mais que o estimado pelas projeções. De acordo com comparativos da rede estadual de ensino, o Estado do Acre foi o que apresentou, em 2011, o maior índice do Ideb dentre os Estados da região norte, nos anos finais do ensino fundamental, com 4,2 pontos alcançados.
Você sabe o que é o Ideb?
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Inep e em taxas de aprovação. Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula.
Para que pais e responsáveis acompanhem o desempenho da escola de seus filhos, basta verificar o Ideb da instituição, que é apresentado numa escala de zero a dez. Da mesma forma, gestores acompanham o trabalho das secretarias municipais e estaduais pela melhoria da educação.
O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, tenha nota 6 em 2022 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos. (Com informações do Portal Ideb).