Liga das Quadrilhas Juninas do Acre realiza formação em dramaturgia caipira

Oficina trabalhou práticas de dramaturgia e encenaçao. (Assessoria FEM)

Oficina trabalhou práticas de dramaturgia e encenaçao. (Assessoria FEM)

Quadrilheiros de oito grupos juninos e pessoas da comunidade do bairro Rui Lino participaram durante duas semanas da oficina Dramaturgia Caipira com Pesquisa de Enredo, projeto da Liga das Quadrilhas Juninas do Acre (Liquajac). A iniciativa foi financiada com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FunCultura), através do edital de incentivo direto do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (PreCult), da Fundação de Cultura Elias Mansour. A oficina aconteceu no Centro da Juventude do Rui Lino e espaços teatrais.

A formação se deu em duas etapas: a primeira, com o professor Antônio Lima, envolveu atividades téoricas com foco na pesquisa de enredo do casamento caipira até passar pela ideia da coreografia. Já na parte prática, com os diretores de teatro Lenine Alencar e Marques Izitio, foi trabalhada a parte de dramaturgia e encenação. Esse foi o momento em que os participantes puderam fazer a montagem do enredo com começo, meio e fim. Além disso, tiveram noção de espaço com atividades de palco e postura.  O experimento rendeu uma criação coletiva.

Quadrilheiros de oito grupos juninos passaram pela formação em Dramaturgia Caipira. (Assessoria FEM)

Quadrilheiros de oito grupos juninos passaram pela formação em Dramaturgia Caipira. (Assessoria FEM)

“Foi maravilhosa essa experiência. Sentimos a necessidade da pesquisa nos enredos de cada grupo de quadrilha. Esse vazio prejudicava o trabalho de ator no casamento caipira. A oficina veio pra somar, estimular a reflexão sobre os enredos, direcionar a pesquisa e também fomentar iniciativas de produção cultural, entre outros. Os grupos participaram com muita vontade, foi uma troca de experiências, e tenho certeza de que neste ano o trabalho dos grupos será mostrado com mais apuro, beleza, e conteúdo”, disse Andreia Vieira, membro da Liquajac e proponente do projeto.

Formar multiplicadores e trabalhar com a comunidade foram ações do projeto. Mesmo com sede própria, a Liquajac estendeu as atividades de formação para o Ceja do Rui Lino. Os grupos juninos que não fazem parte da entidade e pessoas da comunidade puderam participar. “Fora do Quadrilhódromo ficaria mais visível e acessível o acesso da comunidade e desses grupos. Queremos com isso fortalecer o movimento caipira dentro do amplo campo cultural e proporcionar uma qualidade em seus trabalhos”, explicou Cimar do Santos, presidente da Liquajac.

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