O governador Tião Viana visitou na manhã desta segunda-feira, 1, as duas Estações de Tratamento de Água de Rio Branco (ETA I e II). Mesmo com o Rio Acre marcando 1,45 metro na capital, o menor nível registrado em 45 anos, o trabalho de captação e tratamento de água continua normal, com esforços diários pelo governo do Estado para manter a distribuição em Rio Branco.
Ainda assim, a situação do rio que cruza as regiões mais populosas do estado em nove municípios é bastante crítica, uma vez que as previsões indicam o agravamento do período de estiagem até setembro.
O Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) tem todos os dias tomado novas ações para melhorar a captação de água, instalando bombas em flutuantes e abrindo novos acessos de captação.
Com a possibilidade de agravamento da seca, o governador foi enfático na ideia de que o governo começa a estudar medidas extremas, tendo em vista que o Estado já decretou situação de emergência.
“Estamos sentindo que talvez precisaremos ter que fazer uma barragem em todo o Rio Acre para garantir a captação e distribuição pelas ETA I e II. Para que não haja racionamento na capital, é necessário a captação de 1.400 litros de água por segundo, e cada dia estão sendo encontradas mais dificuldades”, disse Tião Viana.
Apoio da população
O governo do Estado também tem feito uma intensa campanha para pedir o apoio da população durante o momento de grande seca.
Atualmente, a luta contra o desperdício de água, o desmatamento e as queimadas urbanas e rurais é o principal foco, envolvendo órgãos ambientais e policiais.
“Estamos diante da maior seca da história do Acre, e esses verdadeiros heróis, servidores do Depasa, estão fazendo o possível para garantir a captação e distribuição de água para a população não só de Rio Branco, mas de todos os municípios. O único pedido que fazemos é que não desperdicem água. Que cada um faça a sua parte, e assim estaremos de mãos dadas para enfrentar a seca”, ressaltou o governador.
O diretor-presidente do Depasa, Edvaldo Magalhães, reforça: “Todos os dias temos que desatar muitos nós, e a cada dia o rio baixa mais. Mas a cada dia estamos numa dedicação extrema para vencermos os desafios e mantermos o abastecimento. Essa ajuda da comunidade é essencial para passarmos pelo momento difícil”.
