Nível do Rio Acre exige adequações no sistema de abastecimento de água

O nível do Rio Acre está oscilando entre um centímetro para mais ou para menos a cada dia, decorrente da rigorosa estiagem que afeta o Estado. Um dos danos causados por este período de seca é a dificuldade de abastecimento de água.

Como forma de amenizar a situação, o governo do Acre, por meio do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), adequou todo o sistema de captação de água com o auxilio de quatro bombas que ficam em balsas flutuantes.

O sistema de captação conta com o auxilio de bombas que ficam em balsas flutuantes (Foto: Diego Gurgel)
Sistema de captação conta com o auxílio de bombas que ficam em balsas flutuantes (Foto: Diego Gurgel)

“Neste período de seca, o volume de água captado pelas três bombas instaladas nas torres das Estações de Tratamento de Água (ETAs) é menor por causa do baixo nível do Rio Acre”, explica o superintendente do Depasa em Rio Branco, Miguel Félix.

Félix informa que aproximadamente mil servidores atuam na área operacional do sistema de abastecimento em todo o Estado, onde a cada vazante do rio eles reorganizam as operações de distribuição. “Cerca de mil litros de água por segundo eram produzidos na ETA II e 580 litros, na ETA I. Atualmente, 20% da produção foi reduzida, o que impacta em menor quantidade de água para os consumidores”, relata.

De acordo com o gestor, o fluxo de distribuição de água segue o cronograma anterior à estiagem. “Há uma dedicação para levar a água nos dias de abastecimento dos bairros, mesmo com a redução na quantidade. Orientamos que o consumidor fique atento aos desperdícios e economize, pois essas ações ajudam a ordenar o sistema de distribuição de água.”

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