Edilene Dias da Silva de 29 anos, mãe de dois filhos, solteira, trabalha como diarista e é educanda do curso de Eletricista ofertado pelos governos federal e do Acre por meio do Instituto Dom Moacyr (IDM) pelo Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Edilene que entende um pouco de construção civil, já fez a planta da sua casa, o orçamento do material e o reboco da construção. “Meu sonho é ver um prédio pronto e saber que ali tem um pouquinho de mim, e já recebi proposta de trabalho, não tenho medo de nada, nem do preconceito, pois sei que posso ir além, e hoje só fica desempregado quem quer, o governo tem oferecido um monte de cursos, e depois de formado é só aproveitar as oportunidades”, conclui.
A outra cursista tem 28 anos, é reeducanda do Iapen, encontra-se em regime semiaberto com autorização para o trabalho, faz o curso de Eletricista, é mãe e está grávida de 8 meses. Para ela o curso é excelente, “é melhor estudar para ter uma profissão do que ficar em casa dependendo de homem, e eu preciso de um trabalho, sei que já errei muito, mas estou disposta a mudar minha conduta para que meus filhos possam ter orgulho de mim, disse ela.
Os cursos que o governo do Acre está ofertando aos beneficiários dos programas de transferência de renda, como o bolsa família, tem grande aceitação pela população acreana, pois muitos já iniciaram seus pequenos empreendimentos e estão contribuindo de maneira efetiva no sustento da casa.
As parcerias do Pronatec e IDM se realizam por meio da com a Secretaria de Educação e Esportes (SEE), Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN), Secretaria de Estado e Desenvolvimento Florestal da Indústria e do Comércio, dos Serviços Sustentáveis (Sedens) e Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen),
“A escolarização e a profissionalização dos beneficiários dos programas de transferência de renda são ações prioritárias de governo para inserir as famílias no sistema produtivo do Acre. Quando o cidadão começa a adquirir sua renda por meio de seu trabalho, sem o auxílio financeiro governamental, ele recupera a autoestima, a sua dignidade e tem orgulho de saber que é participante ativo do sustento dos seus, isso é fazer política de inclusão socioprodutiva”, conclui Marco Brandão, diretor-presidente do IDM.
