Educadores da Universidade de Brasília (UnB) estão no Acre para reforçar os laços de trabalho com a Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), no programa Universidade Aberta, que oferece cursos superiores por meio do sistema de Ensino a Distância (EAD).
Conforme a professora Nara Pimentel, coordenadora do EAD da Universidade de Brasília, os oito coordenadores de polos de Rio Branco e do interior do estado são fundamentais para que os cursos à distância cheguem às pessoas com interesse na graduação superior de forma gratuita.
Esses profissionais são do quadro da SEE e atuam como facilitadores das aulas que são ministradas, além de se encarregarem de fornecer o ambiente físico adequado para que os conteúdos sejam repassados de forma eficaz, por meio das plataformas na internet.
“Aliás, sobre isso, o governo do Estado do Acre é referência para o país, pois não são todos os lugares do Brasil em que há uma política voltada para a formação de ensino superior gratuito a distância, como acontece aqui”, ressalta Pimentel.
Ela se refere ao trabalho dos educadores nos já mencionados polos, cujos salários são pagos pela administração estadual para servirem especialmente às comunidades atendidas pelo programa Universidade Aberta.
Dos poucos mais de 5.570 municípios no país, apenas 677 aderiram ao Universidade Aberta, dos quais oito estão no Acre.
Os estudantes que optam pelo ensino a distância têm a opção de escolher até 87 instituições, e as áreas de conhecimento são variadas: vão desde música e administração a pedagogia e letras, por exemplo.
“O primeiro curso desse tipo no Acre foi o de pedagogia, ainda em 2005, o que tornou o estado pioneiro no país”, explica a educadora da UnB.
Participaram da reunião de trabalho o professor Biagio D’Angelo, chefe do Departamento de Artes Visuais da UnB, a diretora de Inovação da Secretaria de Estado de Educação e Esporte, Cleide Prudêncio, além de coordenadoras de polos no Acre.